Identificou-se a agricultura como o principal setor dentro do qual alcançará o desenvolvimento e crescimento sustentáveis
O estado de Bayelsa, no sul da Nigéria, abre para investimentos chineses na agricultura para ajudar no plano de desenvolvimento do estado.
O governador de Bayelsa, Douye Diri, disse que já havia identificado a agricultura como o principal setor dentro do qual alcançará o desenvolvimento e crescimento sustentáveis. Por isso, ele se reuniu com o Cui Jianchun, embaixador chinês na Nigéria, na última segunda-feira.
“Já identificamos quatro áreas para investir substancialmente, que são a pesca, arroz, mandioca e cultivo de banana-da-terra”, disse.
Incluindo a Nigéria
Douye Diri ressaltou, portanto, que a China registrou sucessos na economia. E ainda como na erradicação da pobreza. No entanto, prometeu também fazer parceria com países em desenvolvimento, incluindo a Nigéria, por meio de plataformas como a Belt and Road Initiative (BRI) para ajudar a reduzir a pobreza.
“Bayelsa é o destino certo para tal intervenção”, disse Diri. Acrescentou, no entanto, que oferece uma “janela considerável para o mundo. Será uma plataforma espetacular para mostrar o BRI.”
Ele ressaltou, no entanto, que com a estrutura legal necessária em vigor e recursos humanos, a Nigéria está pronta para receber investidores chineses. E, ainda, especialistas da indústria para o desenvolvimento colaborativo.
Abaixo da linha da pobreza
Durante o encontro, o embaixador chinês, por outro lado, disse que a China e a Nigéria têm muito em comum. Destacou-se que, há 12 anos, a China tinha mais de 87 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Mas que em fevereiro deste ano, todas haviam cruzado essa linha.
Cui adicionou, dessa maneira, que se a China com sua grande população superou a pobreza, a Nigéria também poderá. Isso se as políticas certas forem adotadas.
“Podemos olhar, portanto, para a possibilidade de investidores e empresas chinesas formarem parceria com o governo do estado de Bayelsa”, disse o enviado chinês.