O governador explica que os incentivos fiscais já estão previstos para terem um fim de 2032
A reforma tributária, cujo texto está sendo discutido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, deve acabar com a guerra fiscal que existe entre os estados atualmente. Avalia Eduardo Riedel (PSDB), governador do Mato Grosso do Sul, na terça-feira (7).
“Acredito que no médio prazo [a reforma] vai acabar com as disputas [fiscais] entre estados”, afirmou Riedel.
Assim, o governador explica que os incentivos fiscais já estão previstos para terem um fim de 2032, e que a reforma respeita esse prazo como validade para os incentivos.
Aliás, é uma saída do incentivo como mola propulsora central para o desenvolvimento e a entrada da competitividade e de instrumentos que o estado vai ter de investimento para garantir a vinda de uma cadeia produtiva para o estado”. Segundo Riedel.
Contudo, o governador do MS ainda pontua que é preciso realizar essa mudança para o Brasil ficar cada vez mais competitivo e fazer sua economia crescer.
Mudança de paradigma
Para o governador, a proposta que está sendo debatida é a “reforma possível para atender da melhor forma os anseios do desenvolvimento brasileiro, dentro de toda a diversidade que existe no Brasil”.
Isso porque não se trata apenas de uma reforma. Mas de uma “mudança de paradigma do sistema tributário brasileiro”. “Temos que comemorar um marco histórico de uma mudança de um sistema absolutamente caótico, isso é gigantesco”, avalia Riedel.
Ele ainda ressalta que que essas mudanças são dinâmicas, e o país pode conduzir as mudanças necessárias agora. Mas com o tempo ajustar os pontos percebidos como desnecessários à proposta atual.
A reforma tributária visa simplificar o sistema tributário brasileiro. Substituindo tributos. Como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS pelo Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), modernizar o sistema, impulsionando a economia. E promovendo competitividade empresarial.
Fonte: cnn