O Brasil está entre os três principais países que implementaram ou estão testando o metaverso, logo atrás dos Estados Unidos e Reino Unido
O metaverso está indo além do campo das redes sociais, jogos e entretenimento, conquistando agora os empresários do setor industrial. Um levantamento da Nokia e Ernest & Young (EY) aponta que 58% das corporações já testaram ou implementaram a tecnologia em seus processos. E 92% pretendem fazer o mesmo nos próximos dois anos.
Aliás, o Brasil está entre os três principais países que implementaram ou estão testando o metaverso, logo atrás dos Estados Unidos e Reino Unido, respectivamente.
Assim, os dados consideram o setor automobilístico, de manufatura e energético, bem como empresas nas áreas de transporte, logística e serviços públicos.
Benéficos superam custos
Wilson Cardoso, diretor de Tecnologia para a América Latina da Nokia, afirmou em uma coletiva de imprensa para divulgação do relatório que o metaverso trouxe benéficos concretos para a empresa, além de se pagar muito mais rápido do que o esperado. É o que apontou o Telesíntese.
Os dados apontam:
- Redução de despesa de capital consideravelmente maior do que o esperado. A expectativa era de 24%, na prática, chegou a 39%
- Os ganhos em sustentabilidade foram 10% maiores do que o esperado e, em segurança, 9%.
- Tempo de disponibilização da solução ao mercado foi 5% maior
De acordo com o estudo, a maioria dos líderes empresariais (44%) vê o metaverso como o próximo passo na digitalização no setor industrial, enquanto a minoria (13%) acredita que a tecnologia terá impacto real especificamente nas redes sociais e jogos eletrônicos.
Facilitadores técnicos
O relatório revela que as principais tecnologias que estão facilitando a implementação técnica do metaverso no mundo empresarial e industrial são a computação em nuvem, a inteligência artificial (IA), incluindo o aprendizado de máquina (ML), e as redes privativas 5G. Assim, redes de fibra óptica e sensores inteligentes também demonstram ser relevantes.
Desse modo, a pesquisa ouviu 860 empresários entre março e abril deste ano em seis países: Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Reino Unido e Brasil.