A captação dos rins e encaminhados para São Paulo e das córneas para Campo Grande
O Hospital da Vida realizou mais uma captação de órgãos em Dourados, por conta da autorização para doação da família de uma pessoa do sexo feminino, com 58 anos, moradora de Itaporã, que sofreu um AVC hemorrágico evoluindo pra morte encefálica. A captação foi dos rins, que encaminhados para São Paulo e das córneas, que foram para Campo Grande.
O procedimento de captação órgãos no Hospital de Dourados executado pela CIHDOOT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes). A equipe destaca a importância de manifestar a vontade de ser doador de órgãos.
“É fundamental que o doador converse com os seus familiares e manifeste a sua vontade em vida. Doar órgãos é um ato de amor e generosidade. Agradecemos a família e deixamos a nossa gratidão pela doação”, destacou a enfermeira do Hospital da Vida, Jaqueline Foppa.
A fila de espera para a doação de órgãos é única, na Central Nacional de Transplantes. Confirmada a morte do doador é preciso exames clínicos diferentes para confirmar o óbito. Após o fechamento do protocolo de morte encefalite, a família comunicada sobre o óbito e o direito da doação.
A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. Para se tornar um doador em vida, o paciente deve ter mais de 21 anos, ser saudável e concordar com a doação, que não pode prejudicar a própria saúde. Após morte encefálica, a doação só acontece com autorização da família.