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Aquisição de arma ainda é rejeitada por mais de 50% dos brasileiros.

Mais de 50% dos brasileiros não querem arma em casa

Os resultados da nova rodada da pesquisa PoderData, foi divulgada nesta segunda-feira (2)

O resultado revela que 55% dos brasileiros não querem ter armas de fogo.Outros 32% não possuem, mas desejam ter o equipamento. Outros 10% dos entrevistados disseram que já possuem ao menos uma arma.

Portanto os números do levantamento indicam que a aderência popular a uma das principais bandeiras do governo Bolsonaro é limitada. Tendo oposição da posse de arma pelos brasileiros é contrária. O cenário apontado mostra também uma realidade bem diferente do que espalha o ex-capitão em seus discursos a apoiadores, quando costuma afirmar que a maioria é favorável à sua política armamentista.

Assim como no âmbito eleitoral, Bolsonaro encontra sua maior oposição entre as mulheres, os mais pobres e os eleitores mais jovens, de 16 a 24 anos. Que indicam em volume ainda maior não terem desejo pelo armamento em casa. Veja os resultados por segmento:

Arma brasileiros
Resultado da pesquisa sobre posse de arma pelos brasileiros

 

Além disso, vale ressaltar que o volume que deseja ter armas cresce significativamente quando o segmento analisado é aquele que marca a opção ‘ótimo’ ou ‘bom’ para se referir ao governo. Entre os apoiadores do ex-capitão, 51% dizem que desejam comprar uma arma. Já 19% marcam a opção ‘já tem arma em casa’ e só 24% indicam não ter desejo algum pelo equipamento.

Brasileiros ainda rejeita arma

Entretanto, o cenário se inverte entre aqueles eleitores que avaliam o governo Bolsonaro como ‘regular’ ou ‘ruim/péssimo’. Ao todo, entre aqueles que fazem uma avaliação mediana do presidente, 54% não desejam ter armas em casa, 33% dizem que gostariam de ter uma arma e 7% marcam a opção ‘já tem’. Todavia para quem considera Bolsonaro ‘ruim’ ou ‘péssimo’, o grupo que não deseja armamentos sobe para 72%. Outros 21% apontam desejo pelo equipamento e 5% marcam a opção ‘já tem’.

As 3 mil entrevistas realizadas entre os dias 24 e 26 de abril foi por telefone. A princípio a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: Poder, Carta