O IBGE registrou elevação do IPCA-15 em 1,23% no mês de fevereiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 1,23% no mês de fevereiro, após ter avançado 0,11% em janeiro, informou nesta terça-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O dado veio abaixo da expectativa de mercado, que esperava alta de 1,34%. No entanto, a variação é a maior registrada para o mês desde 2016, quando o indicador registrou elevação de 1,42%.
Entre as categorias pesquisadas, o maior impacto no índice do mês veio do grupo de habitação, que teve alta de 4,34% (0,63 p.p.), impulsionado pela energia elétrica residencial, que disparou 16,33%.
Desse modo, o grupo de habitação e o subitem de energia elétrica residencial devolveram as quedas registradas em janeiro, de -3,43% e -15,46%, respectivamente, em função da incorporação do bônus de Itaipu.
No caso do setor de educação, a alta é explicada pelos reajustes sazonais dos cursos regulares (5,69%), decorrentes do início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino fundamental (7,50%), do ensino médio (7,26%) e do ensino superior (4,08%).
Já em relação ao grupo de alimentação e bebidas, houve alta de 0,61% (impacto de 0,14 p.p.), mas desaceleração em comparação com o mês de janeiro, quando o IPCA-15 registrou variação de 1,06% para a categoria.
Os alimentos com as principais variações positivas foram a cenoura (17,62%) e o café moído (11,63%), enquanto no lado das quedas destaca-se a batata-inglesa (-8,17%), o arroz (-1,49%) e as frutas (-1,18%).
Transportes
No grupo dos Transportes, os combustíveis aumentaram 1,88%. Além disso, houve alta nos preços do etanol (3,22%), do óleo diesel (2,42%) e da gasolina (1,71%), enquanto o gás veicular teve resultado negativo de 0,41%. Contudo, as passagens aéreas mostraram redução de 20,42%.
Ainda em Transportes, o item ônibus urbano apresentou variação de 5,20%.
Em fevereiro, sete dos nove grupos pesquisados pelo IBGE registraram alta:
Alimentação e bebidas: 0,61%;
Habitação: 4,34%;
Artigos de residência: 0,38%;
Vestuário: -0,08%;
Transportes: 0,44%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,54%;
Despesas pessoais: 0,01%;
Educação: 4,78%;
Comunicação: -0,06%.
Fonte: IBGE