As IAs seguem avançando e sendo usadas para facilitar tarefas, modernizar indústrias e otimizar pesquisas científicas
A inteligência artificial está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas e promete evoluir significativamente nas próximas décadas. Graças ao aprendizado de máquina e aos investimentos de grandes empresas de tecnologia, as IAs seguem avançando e sendo usadas para facilitar tarefas, modernizar indústrias e otimizar pesquisas científicas.
Embora muitos já estejam familiarizados com o conceito de inteligência artificial, que deixou de ser um termo pertencente ao universo de ficção científica, ainda há fatos sobre a tecnologia que as pessoas desconhecem. Inteligência artificial está cada vez mais presente, veja exemplos abaixo.
Inteligências artificiais podem ter ‘preconceito’
Uma das principais polêmicas envolvendo as inteligências artificiais (IAs) são os chamados “vieses”. Da mesma forma que uma criança reproduz o mal comportamento de adultos, as IAs, que são programadas por humanos, podem captar preconceitos. Isso resulta, portanto, em leituras distorcidas dos dados, que comumente refletem problemas como racismo e machismo.
Em 2020, por exemplo, o Twitter foi acusado de racismo após a ferramenta de corte inteligente da plataforma dar preferência aos rostos de pessoas brancas presentes nas fotos.
Têm passaporte e nacionalidade
A robô Sophia, criada em 2015 pelo norte-americano David Hanson, chama a atenção por suas amplas capacidades de interação. Capaz de reproduzir até 62 expressões faciais. E debater, nesse sentido, sobre assuntos complexos, ela já foi capa de revista de moda, discursou em eventos da ONU e tem milhares de seguidores no Instagram.
Robôs devem se tornar mais inteligentes que humanos até 2029
De acordo com Ray Kurzweil, ex-diretor de engenharia do Google, isso realmente pode acontecer. O inventor e futurista acredita que os computadores serão mais inteligentes que os humanos. E que poderão, portanto, até fazer piadas e paquerar. Hoje já é possível ver inteligências artificiais, como a robô Sophia, capazes de processar informações de alta complexidade e interagir com fluidez.
Maior parte das IAs é feminina
Assistentes virtuais como Siri, Google Assistente e Alexa foram criadas para facilitar o dia a dia das pessoas e já são comuns na rotina dos brasileiros. Apesar de pertencerem a diferentes fabricantes, elas têm uma coisa em comum: vozes femininas.
Robôs podem desenvolver relacionamentos românticos no futuro
A possibilidade de humanos namorarem com máquinas e inteligências já foi explorada no cinema. No filme “Her” (“Ela”, em português), por exemplo, o protagonista desenvolve uma relação de amor especial com o novo sistema operacional do seu computador.
Para a neurocientista e coach de relacionamento Bobbi Banks, porém, relacionamentos entre humanos e robôs podem realmente acontecer em um futuro próximo. A estimativa é que em 2050 essas relações românticas sejam generalizadas.
Os bichos de estimação com inteligência artificial também estão, portanto, presentes entre nós. Um exemplo é o Moflin, animal de estimação com IA criado pela Vanguard Industries. O pet utiliza um algoritmo inspirado na natureza para se adaptar ao ambiente e conseguir expressar suas emoções.
Foi usada para trazer pessoas ‘de volta dos mortos’
Um programa de TV sul coreano usou inteligência artificial para recriar a voz do cantor Kim Kwang-seok, morto há 25 anos. O resultado foi obtido a partir de aprendizado de máquina: a IA “ouviu” mais de 700 sons diferentes para compreender técnicas musicais e, depois, memorizou 20 músicas do artista, de modo que pudesse ajustar a síntese e recriar a voz de Kwang-seok.
Fonte: Portogente, Techtudo