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Prefeitura de Campo Grande recebe autorização do Governo Federal para a construção de condomínio totalmente sustentável e inédito no país

INÉDITO NO PAÍS: Campo Grande recebe autorização para condomínio sustentável

Prefeitura de Campo Grande recebe autorização do Governo Federal para a construção de condomínio totalmente sustentável e inédito no país

Dia de vitória para a habitação de interesse social e sustentável no município. Ao final da tarde desta quarta-feira (23), o governo federal anunciou a autorização para a construção de um novo condomínio inédito, inovador e totalmente sustentável em Campo Grande, em área pública localizada no Bairro Paulo Coelho Machado.

Campo Grande foi uma das três cidades selecionadas no Brasil que atenderam a todas as exigências para a participação do projeto, após concurso nacional de sustentabilidade.

A Cidade Morena foi a 2ª selecionada no país após o Concurso de Arquitetura “Habitação de Interesse Sustentável”, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), em 2021.

A Prefeitura de Campo Grande, por intermédio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf), comunica essa conquista. Em síntese, ela concretiza a constituição de um condomínio protótipo na Capital. Após, dessa forma, ser uma das melhores ranqueadas no Brasil para receber o projeto que deve comportar aproximadamente 164 novas unidades habitacionais.

Relevância socioambiental dos condomínios sustentáveis

Portanto, em Londrina, o ministro do MDR, Rogério Marinho, acrescentou que o condomínio piloto será disruptivo. Do mesmo modo, se tornará um modelo a ser seguido nas demais localidades da federação.

“O que estamos fazendo aqui hoje é emblemático e importante. [O condomínio] é um protótipo em que vamos levar em consideração a eficiência energética, a racionalidade da utilização dos materiais, conforto e acessibilidade. Pretendemos fazer dele um modelo que possa ser utilizado no país como um todo”, frisou Marinho.

Já autorizada, a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários irá iniciar os processos de contratação do empreendimento habitacional para apresentar o projeto ao agente financeiro, a Caixa Econômica Federal. A diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi, adianta que os trabalhos da Agência já estão a todo o vapor.

“A Diretoria de Habitação e Programas Urbanos da Amhasf, assim como as demais que integram o ambiente da Agência, já está totalmente empenhada em agilizar os trâmites legais para que o agente financeiro conceda, em menor tempo possível, o aporte necessário para a constituição rápida do canteiro de obras”, informou a diretora-presidente da Amhasf.

Maria Helena ainda acrescenta: “esse condomínio representa um ganho imensurável para Campo Grande. Não só no âmbito da habitação, mas também no desenvolvimento sustentável, educação socioambiental, integração e desenvolvimento econômico”, complementou.

Entenda o projeto do condomínio sustentável em Campo Grande

Em busca de soluções inovadoras e viáveis de modelos de habitações de interesse social, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), premiou anteriormente, em agosto de 2021, os projetos vencedores do Concurso de Arquitetura “Habitação de Interesse Sustentável”.

Os três trabalhos selecionados serão implantados como protótipos do Programa Casa Verde Amarela, entre eles, o de Campo Grande. A capital foi uma das cidades selecionadas que pontuou em todas as condicionantes exigidas para o recebimento do projeto inovador.

O concurso teve como critério de seleção quatro eixos: eficiência energética, industrialização, adaptabilidade e custo. O objetivo é que o condomínio na Capital assegure mais conforto ambiental com menos custo e menor consumo de energia. Como resultado, Campo Grande possa se tornar modelo para outras cidades do país.

O projeto em Campo Grande

O projeto será revolucionário: fachada ativa em frente à Avenida dos Cafezais com disponibilidade de locação para estabelecimentos comerciais, praça, jardins.

Por outro lado, pátios interno e externo (de uso comum para a população do entorno), ainda assim, drenantes, horta comunitária, bicicletário, pisos em concregrama. Assim também, o uso de tecnologias para ampliar a eficiência energética do empreendimento.

Além de sistema de captação de água das chuvas para reuso.

Campo Grande recebe autorização para condomínio sustentável