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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 3,3 pontos em julho, para 101,7 pontos, na quarta alta mensal seguida.

FGV: Indústria engata 4º mês seguido de alta

Confiança da indústria cresce em julho

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 3,3 pontos em julho, para 101,7 pontos, na quarta alta mensal seguida. Segundo informação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (29). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,7 ponto, para 99,4 pontos.

Segundo Stéfano Pacini, economista do FGV/Ibre, o resultado positivo teve influência de uma forte melhora na percepção da situação atual.

“A percepção sobre a demanda segue avançando enquanto o nível de estoques melhora gradualmente. Além disso, maior parte das empresas sinalizam que não há dificuldades para aumentar a produção no momento”, comentou em nota.

Sobre a percepção em relação ao futuro, ele disse que há uma perspectiva positiva relacionada ao ambiente de negócios para o fim do ano e ao ímpeto de contratações.

“No cenário macroeconômico, apesar da interrupção do ciclo de quedas na taxa de juros, os indicadores de trabalho e renda continuam positivos. E contribuem ainda mais com o otimismo disseminado entre os segmentos da indústria”, detalhou.

Em julho, houve alta da confiança em 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem.

O Índice Situação Atual (ISA) avançou 4,4 pontos, para 103,7 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,1 ponto, para 97,6 pontos. Ambos chegam ao maior patamar desde novembro de 2021.

Indústria no Brasil

A industrialização brasileira teve início tardio em relação ao restante do mundo, pois despontou no século XX, mais precisamente na década de 1930. Com a Crise de 1929, o país perdeu o mercado do café e teve que se reinventar economicamente. O governo brasileiro e os barões do café começaram a implementar sistemas de energia, transportes e maquinário, o que contribuiu para o processo de industrialização.

Entretanto, as primeiras indústrias do país foram as de base. Mais precisamente a Companhia Siderúrgica Nacional (1941), a Vale do Rio Doce (1943) e a Companhia Hidrelétrica São Francisco (1945). Com o passar do tempo, contudo, o setor privado recebeu fortes investimentos. E além disso, as portas da globalização foram abertas, dando origem a multinacionais e indústrias nacionais fortíssimas.

São empresas presentes em nosso território: Coca-Cola, Vale, Ambev, Volkswagen, Fiat, Samsung, Honda, Petrobras, Bunge Alimentos, General Motors, Friboi, Nestlé, Vigor, Teuto, Bayer etc.

Fonte: Infomoney