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Medida do governo federal foi aprovada dia 15 deste mês

Governo Federal zera imposto de remédio para câncer

Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia aprovou a medida (15)

O governo federal zerou o Imposto de importação para cinco produtos, entre eles um remédio para tratamento de câncer e dispositivos para uso de pessoas com deficiência. A medida foi aprovada (15) pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia.

O presidente Jair Bolsonaro destacou, nesse sentido, a decisão do governo, em publicação nas redes sociais.

Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum

O medicamento atezolizumabe foi, portanto, incluído na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec). Redução de 2% para zero na alíquota de importação. Trata-se, dessa maneira, de um anticorpo monoclonal indicado para o tratamento de câncer metástico.

A medida também incluiu três tipos de próteses endoesqueléticas transfemurais.  Em titânio, fibra de carbono ou alumínio. Todas tiveram, afinal, redução de alíquotas de 4% para zero.

Governo federal reduziu a taxa de importação

Além disso, foi reduzida a taxa de importação, de 12% para zero para dois tipos de teclados especiais para computadores: o alternativo e programável e o teclado especial com possibilidade de reversão de função mouse/teclado.

As máscaras de teclado e os softwares de teclado virtual com dispositivo de varredura, apresentados em forma de memory cards, também tiveram suas alíquotas reduzidas a zero. Ou melhor, de um patamar vigente de 8% e 2%, respectivamente.

No caso dos teclados e dos softwares, o instrumento de redução tarifária utilizado foi a Lista de Bens de Informática e Telecomunicações (Lebit). Todos eles são, em contrapartida, dispositivos de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência.

Isenção do imposto é justa

O secretário de Saúde, Osnei Okomoto, lembra que a isenção do imposto é justa. Aumentar, portanto, a esperança de cura de milhares de brasileiros que lutam contra o câncer.

A decisão, pontua o gestor, garante benefícios ao paciente. Passa, dessa maneira, a ter mais facilidade de obter medicamentos, ao mesmo tempo em que barateia custos de aquisição para a rede pública. “A medida também vai representar economia de recursos públicos e melhoria no atendimento de quem depende do SUS”, reforça.

Ft: agenciabrasil