Distribuição dos lucros será feita até o fim deste mês, segundo o Ministério do Trabalho. Valor precisa ser aprovado pelo Conselho do fundo
A Caixa Econômica Federal começará a distribuir, até o fim deste mês, parte do lucro recorde registrado pelo FGTS em 2023 para os trabalhadores, segundo informou o Ministério do Trabalho e Emprego.
Dessa forma, a previsão é que o governo proponha a distribuição de cerca de R$ 15,1 bilhões do total de R$ 23,4 bilhões de lucro, registrados no ano passado.
Na prática, aproximadamente 65% do resultado positivo do fundo repartidos aos trabalhadores, valor confirmado em reunião nesta quinta-feira (8). Mas, a lista uma série de perguntas e respostas sobre o tema. Veja abaixo:
1. Poderei sacar esse valor depositado?
De acordo com o governo, as possibilidades de saque do lucro do FGTS permanecem as mesmas para os trabalhadores, não haverá mudanças em relação às regras atuais.
Por isso, o FGTS serve como uma reserva financeira para profissionais em regime CLT, que usada no caso de demissão sem justa causa, compra de imóvel e outras situações, como:
4. Como posso consultar meu saldo?
A consulta pode realizada no site da Caixa ou pelo aplicativo do FGTS no celular, a partir do cadastro do trabalhador.
5. Por que o conselho não distribui 100% do lucro?
Conforme a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nos anos em que a correção do fundo não acompanhar a inflação, caberá ao Conselho Curador determinar a forma de compensação. O percentual definido em reunião do grupo na próxima quinta-feira (8).
Neste ano, a previsão que aproximadamente 65% do resultado positivo do fundo repartidos aos trabalhadores, o equivalente a cerca de R$ 15,1 bilhões.
No ano passado, na avaliação das contas de 2022, o conselho distribuiu 99% dos rendimentos – em um total de R$ 12,7 bilhões.
Segundo técnicos do governo, a redução na fatia a dividida com os trabalhadores se deve ao fator extraordinário do lucro de 2023.
Sendo assim, o FGTS registrou um lucro recorde de R$ 23,4 bilhões no ano passado, sendo que R$ 6,5 bilhões foi por causa de um investimento envolvendo o Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
Como esse recurso não é recorrente, o governo quer usar os R$ 6,5 bilhões para guardar como uma reserva de segurança um recurso técnico que poderá usado nos próximos anos, conforme previsto na legislação sobre o tema.
Fonte: g1