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O Governo do Estado e municípios assinaram com o TJMS, termo de cooperação para extinção das execuções fiscais de pequeno vulto.

Governo de MS e municípios assinam termo de execuções fiscais

Governo do Estado, Justiça e municípios assinam termo para extinção de execuções fiscais

O Governo do Estado e os municípios de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá assinaram com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), termo de cooperação para extinção das execuções fiscais de pequeno vulto.

Dessa forma, a cooperação regulamenta a extinção das execuções fiscais com valor de até R$ 10 mil em que não haja movimentação útil há mais de um ano sem citação do executado, bem como nos casos em que, ainda que citado o executado, não localizados bens penhoráveis.

Por isso, as execuções fiscais ações judiciais propostas pelo poder público para cobrança de tributos que não pagos e acabaram inscritos no cadastro de dívida ativa, como IPTU, IPVA, ICMS e ISS.

Presente no ato, o governador Eduardo Riedel salientou que o termo assinado com os quatro maiores municípios do Estado vai contribuir para o desafogamento e agilidade na Justiça.

“A partir do momento que 95 mil processos vão deixar de ser executados pela Justiça, e de baixo valor, representando 2% de impacto, e com 15% total de processos circulando e tramitando hoje, eu não tenho dúvida que uma decisão madura e ao mesmo tempo acertada do Tribunal”, afirmou.

Relatório

Dados do Relatório Justiça em Números 2023 (ano-base 2022) mostram que as execuções fiscais são o principal fator de morosidade do Poder Judiciário. Mas, elas respondem por 34% do acervo pendente, com taxa de congestionamento de 88% e tempo médio de tramitação de 6 anos e 7 meses até a baixa.

O TJMS  segue uma resolução do Conselho Nacional de Justiça, que aprovou em fevereio deste ano, regras para extinção das execuções fiscais.

Sendo assim, para o presidente do TJMS, desembargador Sérgio Fernandes Martins, a medida traz celeridade aos processos na Justiça e elogiou o trabalho de seus pares envolvidos na implementação deste instrumento.

“Vai ter um impacto positivo nas várias execuções fiscais, diminuir, evidentemente, os serviços permitindo que os magistrados possam trabalhar de uma forma mais efetiva, dar andamento a esses processos que têm mais condições de irem até o final. Isso porque nós temos constatado que as execuções fiscais em geral, exatamente por não encontrar bens disponíveis à penhora, elas acabam tendo um resultado de apenas 2% de êxito” destacou o presidente do Tribunal.

Estiveram presente na solenidade,  a procuradora-geral do Estado de Mato Grosso do Sul, Ana Carolina Ali Garcia, o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha, o prefeito de Dourados, Alan Guedes,  além de representantes dos municípios, desembargadores e procuradores municipais.

Fonte: gov.ms