Governador de MS participou da Reunião da FPA em Brasília
O governador de MS, Eduardo Riedel, participou (19) da reunião da FPA (Frente Parlamentar de Agropecuária), em Brasília. No encontro, destacou os cases de sucesso no Estado como os programas estaduais de incentivo à produtividade no campo, a política de neutralização da emissão de carbono e a criação da Lei do Pantanal, elaborada em consenso entre produtores e ambientalistas.
A reunião realizada na sede da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) teve pautas importantes, entre elas as questões envolvendo Estados Unidos e Brasil, licenciamento ambiental e o debate sobre o Plano Clima, que se trata de uma política nacional para orientar o país no enfrentamento às mudanças climáticas até o ano de 2035.
“O caminho que a Frente está colocando faz muito sentido e a gente fez isto no Estado. Invertemos a lógica punitiva, quando a gente estabelece programas de apoio a eficiência pela produtividade. São R$ 380 milhões que o Estado entrega diretamente ao produtor por este aumento (produtividade)”, destacou o governador.
Neutralização de carbono
Em primeiro lugar, Riedel citou a busca pelo balanço de carbono. A meta, por conseguinte, é neutralizar as emissões no Estado até 2030. Ele citou, por exemplo, a recuperação de pastagens degradadas. “Nos últimos 10 anos, nós tiramos 5 milhões de hectares (pastagem degradada). Em outras palavras, nós reduzimos de 21 milhões para 16 milhões. Ademais, aumentamos em dois milhões em soja e plantio direto, mais 1,5 milhão de hectares em floresta plantada”.
Outra grande evolução, por sua vez, foi a criação da Lei do Pantanal. Riedel citou que “os produtores e ambientalistas sentaram juntos”. A lei, a saber, define o que é permitido e o que não é. Tudo isso é de forma consensual. “Ela, inclusive, passa pelo mérito que quem não desmata recebe. A mensagem é clara que o meio ambiente é ativo e tem que ter valor”, completou.
Plano Clima
A princípio, o Plano Clima foi desenhado como política nacional. A política, por conseguinte, visa ao enfrentamento das mudanças climáticas. Ele abrange, ademais, uma série de ações de mitigação e adaptação. A mitigação, em outras palavras, busca reduzir emissões de gases do efeito estufa. A adaptação, por sua vez, visa diminuir a vulnerabilidade aos impactos. As ações, por fim, têm o ano de 2035 como prazo.
O Plano Clima foi elaborado em conjunto com diversos ministérios para a construção dos planos setoriais e temáticos. É um documento que define as diretrizes e ações que o Brasil adotará para lidar com estas mudanças, buscando um desenvolvimento sustentável e a redução de riscos para a sociedade e o meio ambiente.
Fonte: Secom/Gov.br