O general Colin Powell , primeiro secretário de Estado afro-americano dos Estados Unidos (EUA), morreu hoje (18), aos 84 anos, vítima de complicações da covid-19, informou a família em sua página no Facebook.
“Ele estava totalmente vacinado. Queremos agradecer à equipe médica do Walter Reed National Medical Center pelo tratamento cuidadoso. Perdemos um notável e amoroso marido, pai, avô e um grande americano”, disse a família de Powell no comunicado.
O General Colin Powell estava sendo tratado pela equipe médica do Centro Médico Walter Reed, hospital militar na cidade de Bethesda, em Maryland, perto de Washington. Powell tinha mieloma múltiplo –tipo de câncer do sangue que prejudica a capacidade do corpo de combater infecções.
“Perdemos um marido, pai e avô notável”, disse a família. O ex-secretário estava sendo tratado pela equipe do Centro Médico Walter Reed, hospital militar no Estado de Maryland, nos arredores de Washington.
Histórico
Powell foi conselheiro de Segurança Nacional da Administração Ronald Reagan; chefe de Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas norte-americanas durante a Guerra do Golfo (1990-1991); e secretário de Estado de George W. Bush até 2005. Ele se aposentou do Exército como general de quatro estrelas.
Powell, que era um republicano moderado e pragmático, atuou mais tarde como secretário de Estado do presidente George W. Bush.
Filho de pais jamaicanos, ele foi o 1º homem negro a ocupar diversos cargos importantes como o de conselheiro de Segurança Nacional (administração de Ronald Reagan), chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e secretário de Estado de George W. Bush.
Apesar de ter integrado governos republicanos, Colin Powell rompeu com o partido em 2008 para apoiar o democrata Barack Obama, que se tornou o 1º presidente negro eleito nos EUA. Na ocasião, ele se disse “emocionado”. Em 2020, anunciou apoio ao também democrata Joe Biden.
Powell foi um dos mentores da invasão norte-americana ao Iraque em 2003. Ele fez um discurso no Conselho de Segurança da ONU em que defendeu a ação militar e alegou que Saddam Hussein constituía um perigo para o mundo por seus estoques de armas de destruição em massa.
Fonte: Agência Brasil -*Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal e da Agência Reuters
