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Em 2024, 81% afirmaram fazer compras do mês, 70% compras de reposição e 36% compras de emergência

Gastos com supermercado chegam a 74% do salário mínimo

O hábito de fazer compras em supermercado não chega a ser uma paixão nacional, mas uma rotina com bastante recorrência

Os gastos com supermercado chegam a uma média de 74% do valor do salário mínimo, segundo um estudo apresentado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) durante a APAS Show 2024.

Assim, o hábito de fazer compras em supermercado não chega a ser uma paixão nacional. Mas uma rotina com bastante recorrência aos brasileiros: 73% frequentam mais de uma loja, sendo 43% indo a duas unidades e 23% indo a três unidades. Isso porque os consumidores buscam economizar mais.

A classe A tem uma média de gastos de R$ 2.741,87. Enquanto a classe B gasta R$ 1.097,08 e a CD desembolsa mensalmente R$ 686,44. Apesar de ocupar uma grande fatia do orçamento, somente 26% da classe CD realiza compras demonstrando maior necessidade de concentrar em compras planejadas.

A busca por mais lojas está relacionada à ocasião de compra: em 2024, 81% afirmaram fazer compras do mês, 70% compras de reposição e 36% compras de emergência. Além disso, a expansão de diferentes formatos (atacarejo e vizinhança) aumentou a possibilidades de escolha para o shopper. Essa característica é ainda maior junto ao público da classe A (83%).

Em sua maioria, as compras de reposição feitas em supermercados de bairro (54%). Nesses locais, as compras do mês são feitas apenas por 16% e as de emergência por 30%, sendo um formato de loja procurado por 60% dos shoppers. Já os gastos nessas unidades chegam a R$ 713,00 (Classe A), R$ 410,00 (classe B) e R$ 330,00 (Classes CD). Isso porque, além de preço, a conveniência é um importante aspecto de fidelização.

Pesquisa

A pesquisa identificou que os aspectos associados à conveniência representam mais de 50% das menções para fidelização: comodidade (18%), localização (14%), confiança na loja (10%), otimização de tempo (7%) e agilidade no tempo e entrega (6%). O fator preço segue como principal escolha para 34% dos respondentes.

O levantamento feito em todas as regiões do Brasil, sendo 52% mulheres e 48% homens. 48% pertencentes à classe CD, 43% da classe B e 9% da classe A. 

Fonte: mundodomarketing