Fundo Clima destina-se à expansão de projetos de fontes renováveis
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou mais de R$ 10 bilhões de crédito para financiamentos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima ou Fundo Clima.
Assim, a Região Sudeste teve aprovação de R$ 4,1 bilhões; bem como o Centro-Oeste, com aprovação de R$ 2 bilhões; o Nordeste, com aprovação de R$ 1,8 bilhão; o Sul, com aprovação de R$ 1,6 bilhão; e por fim o Norte, com aprovação de R$ 460 milhões.
De acordo com o banco, no somatório das regiões, o aporte de recursos em 2024 foi “quase dez vezes superior” ao volume de 2022. Assim, na comparação dos dois períodos (2022 e 2024), o Nordeste foi a região onde o volume de recursos mais cresceu proporcionalmente. Em 2024, o total de recursos aprovados – R$ 1,8 bilhão – foi 36 vezes superior ao registrado em 2022 (R$ 51 milhões).
Nesse sentido, no Nordeste, os recursos do Fundo Clima servirão à expansão de projetos de fontes renováveis de energia, como eólica e solar, gerando mais 450 megawatts (MW) ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
“O Fundo Clima nos permite aprofundar a estratégia de fortalecimento da economia verde. Isso inclui a descarbonização e a sustentabilidade ambiental. Tudo isso é essencial, principalmente neste cenário de crescimento global do negacionismo climático”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ao apresentar o resultado.
O Fundo Clima é considerado um dos principais fundos de caráter nacional para a mitigação, assim como adaptação aos efeitos das mudanças climáticas do planeta.
Transpetro
Em nota, a Petrobras Transporte S.A (Transpetro), subsidiária da Petrobras, informou (20), que a companhia conseguiu fornecer 16,6 mil toneladas de gás liquefeito de petróleo (GLP) na Região Norte durante a estiagem no ano passado, considerada a maior seca em 74 anos.
O GLP pode ter uso doméstico (na cozinha) e também serve para geração de energia para indústria e lavoura.
O abastecimento de GLP ocorreu por meio da Operação Codajás. Essa operação escoou combustíveis durante a vazante do Rio Amazonas. Esse período, entre novembro e dezembro, tem navegação mais difícil.
Fonte: Ag. Brasil de Notícias
