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O principal destaque do dia, no Fórum Econômico Mundial na Suíça discutirá hoje sobre as perspectivas para a economia da Rússia em 2023, que encolheu 6% no último ano.

Davos 2023: Fórum Econômico Mundial chega ao último dia na Suíça

O tema deste ano é “Cooperação em mundo fragmentado” e reúne grandes líderes políticos

O Fórum Econômico Mundial (WEF) chega ao último dia nesta sexta-feira em Davos na Suíça. O encontro tem como tema “Cooperação em mundo fragmentado” e reúne  grandes líderes para debate de algumas das principais questões da economia global.

Por isso, o encontro, considerado um dos principais do calendário global de eventos anuais. Nele,  grandes líderes políticos, de empresas e da sociedade civil debatem as principais questões da economia global.

Dessa forma, nesta sexta, os encontros começam às 5h da manhã no horário de Brasília (9h, no horário suíço), com debates sobre as perspectivas para a economia da Rússia em 2023, que encolheu 6% no último ano.

Nesse sentido, o dia também começa com mesas de discussão sobre como bancos centrais têm exercido a política monetária nos últimos meses, inteligência artificial no ambiente de trabalho e avanços da ciência para soluções de desafios globais, como escassez de alimentos e energia renovável.

Destaque

Já no principal destaque do dia, no Fórum Econômico Mundial na Suíça acontece às 7h da manhã daqui (11h, na Suíça) e traz Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Traz também o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Kuroda Haruhiko, chairman do banco central do Japão, e Bruno Le Maire, ministro da economia da França. Eles são alguns dos nomes que integram a mesa “Perspectivas econômicas globais: este é o fim de uma era?”.

O painel, segundo o Fórum, deve tratar de como será o futuro do crescimento econômico global e quais são as políticas necessárias para que ela seja estabilizada, em meio à retomada após a fase mais crítica da pandemia e aos choques causados pela guerra na Ucrânia.

Às 8h do horário de Brasília, Børge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial, encerra o evento com um painel de observações finais, em que considera “a estrada à frente” para o ano de 2023.

Delegação brasileira em Davos

Ao longo da semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), participaram de debates sobre a economia regional da América Latina e questões climáticas envolvendo a preservação da Amazônia, com olhos de todo o mundo voltados ao Brasil após os ataques aos Três Poderes no domingo (8).

Haddad participou de dois debates.

Então, na terça-feira (17), integrou o painel “Brasil: um novo roteiro”, que tratou da desaceleração econômica global e dos desafios sobre as demandas domésticas, e, no dia seguinte, voltou ao palco para falar sobre as diversas lideranças na América Latina, além das políticas econômicas e o papel global da região.

Já Marina Silva participou do primeiro debate público da edição, chamado “Em harmonia com a natureza”, na segunda-feira.

Dessa forma, já na quinta, a ministra integrou o painel “A Amazônia em uma encruzilhada”, no qual a ativista Greta Thunberg entregou à brasileira uma carta pedindo para que petrolíferas parassem a exploração de petróleo.

Iuri Pitta, Marina Silva e Haddad alinharam com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) duas mensagens-chave para levar aos participantes do Fórum Econômico Mundial: economia e sustentabilidade vão andar juntas no governo, e a democracia brasileira está sólida.

Sendo assim, em entrevista a jornalistas na segunda-feira, Haddad confirmou a intenção, dizendo que “o compromisso com a retomada de crescimento econômico e com a sustentabilidade fiscal e ambiental” seria reforçado ao longo desta semana.

Fonte: news.un