O Fundo reforça que o governo deve seguir promovendo sua política de ajuste fiscal,
O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou (13) que a Argentina receba mais US$ 800 milhões em seu acordo de empréstimos com o Fundo.
Dessa forma, com a conclusão da oitava revisão do acordo, os saques da Argentina com o órgão totalizam US$ 41,4 bilhões. Mas, de acordo com o FMI, os recursos apoiarão os esforços das autoridades para restaurar a estabilidade econômica no país e consolidar o processo de desinflação observado.
Por isso, a inflação na Argentina caiu pela metade de abril para maio. Dessa forma, atingiu 4,2%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC, na sigla em espanhol). Em abril, o índice havia subido 8,8%.
Então, o Conselho Executivo do Fundo avalia que o programa de empréstimos está “firmemente no caminho certo”, cumprindo — com margens — os critérios estabelecidos até o final de março deste ano.
FMI 800 milhões Argentina
O Fundo reforça que o governo deve seguir promovendo sua política de ajuste fiscal, além de estruturar e reforçar sua política cambial e monetária.
Além da queda na inflação, o governo Milei vem registrando uma sequência de superávits desde o começo do ano. Principalmente, após o início da “terapia de choque” econômica proposta pelo presidente libertário.
Contudo, estudos apontam que a pobreza na Argentina chegou ao maior patamar em 20 anos. Ainda mais, após a forte desvalorização do câmbio estabelecida por Javier Milei no início do governo.
Em sua publicação, o Fundo reforçou que o país deve se atentar aos mais vulneráveis e garantir a agilidade na elaboração de políticas.
Dependente de dados
O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que o corte nos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) é “apropriado” dada a queda da inflação na zona do euro. Entretanto, as autoridades do BCE e do Federal Reserve devem manter uma abordagem dependente dos dados.
Desse modo, a porta-voz do FMI Julie Kozack também disse em uma coletiva de imprensa regular que a economia dos Estados Unidos precisa desacelerar em 2024. Disse também que o Fed deve permanecer cauteloso no corte dos juros.