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O documento do FMI destaca várias medidas como positivas para a economia brasileira no médio prazo.

FMI eleva para 2,5% projeção de médio prazo para crescimento do PIB

Documento cita reforma tributária como fator que ajuda economia

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 2% para 2,5% ao ano, a projeção de crescimento de médio prazo para a economia brasileira. A estimativa consta do relatório anual do organismo sobre o Brasil.

Dessa forma, em maio, o FMI tinha emitido comunicado preliminar informando que elevaria a projeção de médio prazo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) do país. Na ocasião, técnicos do Fundo visitaram o Brasil entre 15 e 27 de maio para fazer uma avaliação da economia brasileira.

Segundo o relatório, a atividade econômica brasileira tem crescido de forma constante e superado as expectativas. O documento destaca várias medidas como positivas para a economia brasileira no médio prazo. As principais são a reforma tributária sobre o consumo e o plano de transformação ecológica.

O FMI também destaca que a agenda de crescimento sustentável e inclusiva e a tramitação de reformas que favoreçam o ambiente de negócios impulsionam o crescimento econômico.

Dessa forma, o documento também cita a redução do desmatamento. Também destaca o avanço na criação da Taxonomia Sustentável Brasileira (padronização de práticas de economia sustentável). Assim como, a nova estrutura para o mercado de carbono e a emissão do primeiro título verde no mercado internacional.

Imposto sobre Valor Agregado

A reforma do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) também ganhou destaque no documento. Mas, ele indica que mudança deve impulsionar a produtividade, criar empregos formais e melhorar a equidade tributária.

Por exemplo, o documento também destaca a avaliação dos diretores executivos sobre os próximos passos a serem dados. Segundo eles, é importante que as autoridades garantam a sustentabilidade fiscal e a convergência contínua da inflação para a meta.

Por isso, ainda no caminho das soluções, o documento cita a necessidade de “uma estrutura fiscal aprimorada com uma forte âncora fiscal de médio prazo” para que possa ser reforçada a sustentabilidade e a credibilidade do país.

Ao final do documento, os diretores ainda enfatizaram que concordam que oferecer ao Banco Central (BC) flexibilidade para cobrir despesas operacionais seria essencial para o progresso com inovações no ramo da tecnologia.

Contudo, em nota pública, o Ministério da Fazenda elogiou a revisão do FMI, que, conforme aponta a pasta, confirma o comunicado preliminar divulgado em maio deste ano.

“O relatório enaltece os múltiplos avanços esperados com a Reforma Tributária e assinala a importância das diversas medidas do Plano de Transformação Ecológica”, afirma no comunicado o subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica, Antonio Freitas.

Fonte: agencia brasil