Você está visualizando atualmente Fertilizantes estão 24% mais caros em setembro, afirma Aprosoja/MS
De acordo com presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, a redução observada no NPK, não traz impactos significativos ao bolso do produtor.

Fertilizantes estão 24% mais caros em setembro, afirma Aprosoja/MS

Até o mês de setembro, importadas pouco mais de 1 milhão toneladas de produtos, um aumento de 6,32% em relação ao igual período do ano anterior.

O Boletim de fertilizantes do mês de setembro, divulgado nesta semana, pela Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS, aponta um incremento médio de 24% no preço dos fertilizantes, em relação ao mesmo período de 2021.

Contudo, o cloreto de potássio (KCl) e o fosfato monoamônico (MAP) apresentaram aumento de 61% e 14%, respectivamente, enquanto o formulado de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) apresentou redução de 4% no preço médio.

De acordo com presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, a redução observada no NPK, não traz impactos significativos ao bolso do produtor.

Dessa forma, Dobashi afirma que “o atual preço médio do NPK, ainda apresenta incremento de 117%, em relação ao mesmo período de 2020.

Esse cenário corrobora com a elevação dos custos de produção e exige planejamento para uma decisão assertiva do ciclo produtivo

Até o mês de setembro, importadas pouco mais de 1 milhão toneladas de produtos, um aumento de 6,32% em relação ao igual período do ano anterior.

Foram 226 mil toneladas de produtos nitrogenados (N), aumento de 7,46%; 423 mil toneladas de fosfatados (P), crescimento de 11%; e 119 mil toneladas de potássicos (K), aumento de 44%.

Por isso, os produtos importados pelo MS têm origem no Canadá, Rússia, China, Estados Unidos e Egito. Mas, os dados disponibilizados pela Aprosoja/MS, baseiam-se em informações da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

Fertilizantes são compostos utilizados para a reposição de nutrientes dos solos e das plantas.

Então, eles podem ser de origem orgânica, mineral ou organomineral, sendo muito empregados na atividade agrícola e nos cultivos domésticos para o incremento da fertilidade dos solos, proteção contra doenças, aumento da produtividade das lavouras e desenvolvimento das plantas e vegetais.

Sendo assim, grande produtor de alimentos e commodities agrícolas, o Brasil figura hoje entre os principais consumidores de fertilizantes do mundo.

Fonte:  Aprosoja MS