Na pesquisa, foram observados 160 pacientes, com mais de 75 anos, internados na Unidade de Avaliação e Gerenciamento Geriátrico do Flinders Medical Center. A equipe avaliou tanto a função cognitiva como os níveis de vitamina C.
Os resultados mostraram que os escores da função cognitiva foram significativamente menores entre os pacientes com deficiência de vitamina C. As análises sugerem uma probabilidade três vezes maior de comprometimento cognitivo na falta do nutriente. Portanto, em comparação com os idosos com níveis aceitáveis da vitamina C.
Outros impactos da falta de vitamina C
Nesta terça-feira, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou os principais impactos da falta de vitamina C para o organismo humano.
“A vitamina C chama ácido ascórbico e vem principalmente de alimentos como frutas cítricas, alguns vegetais e legumes. Se você tem uma situação muito crítica e, por sorte, isso é extremamente raro hoje em dia, você tem uma carência de vitamina e uma doença chamada escorbuto”, afirmou.
O escorbuto pode provocar sintomas como sangramento, fragilidade na gengiva, queda de dentes, fraqueza muscular e cansaço. “A vitamina C interfere, durante o processo de digestão, na absorção do ferro. Então, se temos menos ferro no corpo, existe uma grande chance da pessoa desenvolver anemia e você pode imaginar que toda a saúde do corpo físico fica comprometida”, explica Gomes.
Desse modo, a vitamina C também estimula o funcionamento do sistema imunológico, levando a uma maior resistência às diferentes infecções. Além disso, o nutriente favorece o processo de cicatrização de feridas e atrasa o envelhecimento precoce.
Entre as principais fontes do nutriente estão frutas, como laranja, limão, abacaxi, acerola, morango e caju, além de hortaliças, incluindo tomate, couve, pimentão e folhas verdes.
Fonte: imoveweb, dominaplay, cnn, neuromaster