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Abril tem o maior volume histórico nas exportações de carne bovina brasileira; no acumulado do ano, o volume embarcado de 835.328 toneladas.

Exportações de carne bovina brasileira têm ‘abril perfeito’

O segundo maior comprador da carne bovina brasileira foram os Emirados Árabes

Abril tem o maior volume histórico nas exportações mensais de carne bovina brasileira; no acumulado do ano, o volume total embarcado pelo Brasil foi de 835.328 toneladas Em abril de 2024, o Brasil exportou 236.842 toneladas de carne bovina. Trata-se do maior volume já registrado nas exportações mensais do país.

Dessa forma, o faturamento foi de USD 1,043 bilhão, cifra que também coloca o mês entre os melhores em resultados. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados e analisados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

O segundo maior comprador da carne bovina brasileira foram os Emirados Árabes, com 23.719 toneladas em abril.  Então, em faturamento, as exportações somaram USD 109,7 milhões no último mês. Já Hong Kong foi o terceiro maior parceiro do Brasil, importando 11.327 toneladas, com 38,9% de crescimento frente a março/2024, sendo a maior parte dos produtos, os miúdos bovinos.

Exportações carne bovina brasileira

Acumulado de 2024 No acumulado do ano, o volume total embarcado pelo Brasil foi de 835.328 toneladas, um aumento de 37,2%, frente ao mesmo período de 2023. Em faturamento, houve um crescimento de 29,5%, saindo de USD 2,8 bilhões, nos primeiros quatro meses de 2023, para USD 3,68 bilhões, neste ano.

Por exemplo, no primeiro quadrimestre de 2024, as exportações de carne in natura responderam por 88% do total exportado, seguido pelos miúdos, com 7,09%, e carne industrializada, com 3,7% do total em volume.

Contudo, de acordo com o presidente executivo da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, a diversificação de mercados e produtos exportados segue como um movimento do setor.

“A China permanece comprando um volume médio de 95 mil toneladas por mês, confirmando ser um grande parceiro do Brasil, mas outros mercados tiveram também destaque no aumento do volume médio embarcado este ano”, diz.

Na média de 2024, os Emirados Árabes compraram mais que o triplo da quantidade de 2023, totalizando entre janeiro e abril 64.787 toneladas, com faturamento de USD 298,2 milhões. Nos primeiros quatro meses de 2024, os embarques para Argélia somaram 20.287 toneladas.

Em faturamento a soma chega a USD 92,7 milhões

Para as Filipinas os embarques chegaram a 19.411 toneladas este quadrimestre, com faturamento de USD68,03 milhões. Com as recentes novas habilitações, volumes crescentes nos embarques são esperados para os próximos meses. Então, o México foi outro grande destaque, segundo Camardelli.

“O país está entre os que mais recentemente aprovaram o comércio de carne bovina com o Brasil e em quatro meses os embarques já somam 12.428 toneladas este ano”, aponta.
Para mercados como Chile, Rússia, Israel, Líbia, Jordânia, Líbano, entre outros, as exportações também cresceram este ano. Mas, o Chile comprou 10,6% mais carne, Rússia 33,2% mais, Israel aumentou 13,2%, Líbia 37%, Jordânia 102% e Líbano 147% de aumento.

Por isso, apesar dos registros diretos dos dados não apontarem exportações para o Irã, o aumento das exportações para os Emirados Árabes (+253,7% este ano) e as exportações para a Turquia, de 13.514 toneladas (aumento de 865% mesmo sem acordo sanitário com o Brasil), demonstram o crescimento do mercado iraniano.

Dadas as dificuldades operacionais para exportações diretas para o Irã, Emirados e Turquia seguem como rota de exportação. Ainda segundo o presidente da Abiec, os recentes resultados das exportações provam o esforço conjunto da entidade e dos parceiros.

Sendo assim, como é o caso do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), através da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), dentre outros.

“Somos 41 empresas do setor, unidas para o fortalecimento da carne brasileira, promovendo o produto pelo mundo afora, assegurando a manutenção dos mercados que já conquistamos e fomentando a abertura de novos”, conclui Camardelli.

Fonte: comprerural