As agremiações Marquês de Sapucaí; Mocidade Independente da Nova Corumbá; Caprichosos de Corumbá; Acadêmicos do Pantanal e A Pesada surpreenderam o público.
Muita emoção, brilho, samba no pé, alegria e entusiasmo! Esses foram alguns dos elementos que marcaram e tornaram mais que especial o primeiro dia dos desfiles das escolas de samba de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, realizado (11), na Passarela do Samba, formada pela rua Frei Mariano e avenida General Rondon.
Por isso, considerado o maior Carnaval do Centro-Oeste, as agremiações Marquês de Sapucaí; Mocidade Independente da Nova Corumbá; Caprichosos de Corumbá; Acadêmicos do Pantanal e A Pesada surpreenderam o público.
A Marquês de Sapucaí entrou na avenida com seu enredo “Sou Guerreiro Valente Guaicuru – A Minha Resistência foi para sua Existência”. Então, os 700 componentes, distribuídos em 16 alas, contaram a história e trajetória da etnia Guaicuru que habitava os estados do Mato Grosso do Sul, Goiás e no Paraguai (região do Chaco).
Sendo assim, a escola Mocidade Independente da Nova Corumbá, atual bicampeã do carnaval corumbaense, prestou homenagens ao cantor, compositor e ator sul-mato-grossense, Almir Sater.
Escolas de samba em Corumbá
Em busca do tricampeonato consecutivo, a Mocidade levou para a Avenida 750 componentes em 20 alas. Seu desfile transformou a passarela do samba num palco para as histórias, letras e canções de Almir Sater. Por isso, a obra que se confunde com a história e identidade cultural pantaneira e de Mato Grosso do Sul.
Mocidade Independente da Nova Corumbá
O desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Caprichosos de Corumbá desmistificou, na avenida General Rondon, a figura do a Zé Pelintra, entidade espiritual muito conhecida nas tradições afro-brasileira. O enredo “Salve Zé, salve os malandros e salve a malandragem” pôs por terra a ideia que malandro e maldade são sinônimos.