Você está visualizando atualmente Escolas de Campo Grande e unidades de saúde recebem R$ 95 milhões   
R$ 15 milhões serão aplicados para a retomada e conclusão das obras das escolas de Campo Grande, como por exemplo, uma escola de Ensino Fundamental (na Vila Natália) e 7 escolas de Educação Infantil

Escolas de Campo Grande e unidades de saúde recebem R$ 95 milhões   

Secretaria do Tesouro Nacional (STN) autorizou a Prefeitura da cidade a contratar junto à Caixa Econômica Federal o financiamento

Escolas de Campo Grande, saúde, assistência social, Infraestrutura e lazer recebem R$ 95 milhões para garantir a execução  de obras. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vinculada ao Ministério da Economia, autorizou a Prefeitura da cidade a contratar junto à Caixa Econômica Federal o financiamento.

Segundo o secretário municipal  de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, a operação, que já tinha o aval da Câmara e da própria Caixa, com a decisão da STN. Assim, esse processo entra agora na fase de preparação do contrato. Portanto, a assinatura do contrato será em outubro.

Escolas de Campo Grande

As obras começarão ou serão retomadas ao longo do 1º semestre de 2022, à medida que sejam licitadas. Do recurso a ser contratado, R$ 15  milhões serão aplicados para a retomada e  conclusão das obras das escolas de Campo Grande; como por exemplo, uma escola de Ensino Fundamental ( na Vila Natália) e 7 escolas de Educação Infantil, do Jardim Anache, São Conrado. Bem como,  Inapolis, Vila Nasser, Oliveira 3, Talismã e Radialista.

Desse modo, quando todas estas unidades tiverem prontas serão abertas 1.750 vagas na rede municipal de ensino.  Também será restaurado e reformado o prédio antigo da Escola Isauro Bento, no Distrito de Anhandui.

Construção das escolas

O secretário Rudi Fiorese explica que foi preciso buscar este financiamento para terminar a construção das escolas porque o Governo Federal não tem feito de forma regular os repasses do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), previstos nos convênios, alguns firmados há 10 anos, para custear 50% do custo das unidades.

Há pelo menos R$ 9 milhões em verbas  represadas, o que forçou o município a aplicar recursos próprios para terminar as 6 unidades já inauguradas desde 2017. Também haverá impacto financeiro porque será preciso refazer serviços depredados, repor portas, janelas, furtados enquanto as obras estiveram  paradas.

Orçamentos

A Prefeitura também enfrentou problemas com os orçamentos, que foram feitos há muito tempo e com a pandemia, ficaram ainda mais defasados. Levantamento feito  por técnicos da Sisep mostra que os  preços de  vários insumos da construção civil dispararam.

O milheiro do tijolo 8 furos, que há um ano custava R$ 350,00, hoje não sai por menos de R$ 850,00, 142% de aumento. O preço das barras de ferro aumentaram 144% e  os fios de energia elétrica, 166%, foram alguns dos itens que mais encareceram.

Outros investimentos

Para a construção do Centro Referência Especializado de Assistência Social, que atenderá a população em situação de rua, estão reservados R$ 4 milhões. A construção de 220 moradias para o reassentamento das famílias da Favela Mandela, localizada às margens do Córrego Segredo terá R$ 16 milhões.

Para melhorar a estrutura de atendimento de urgência e emergência na saúde foram reservados R$ 10 milhões. Desse modo, as reformas ocorrerão em 4 (quatro) Unidades de Pronto Atendimento/UPAs (Moreninha, Leblon, Universitário e Vila Almeida ) e 3 (três) Centros Regionais de Saúde (Aero Rancho, Tiradentes e Nova Bahia). Para construir e equipar a Unidade de Pronto Atendimento Veterinário (UPA VET), no Aero Rancho, estão reservados RS 2,7 milhões.