Sob um nova lei, autoridades locais e agentes educacionais ficam obrigados a disponibilizar gratuitamente artigos sanitários a quem quer que os necessite
Absorventes gratuitos, segundo a então primeira-ministra Nicola Sturgeon louvou a “legislação pioneira”, enfatizando sua importância para mulheres e adolescentes.
Com a entrada em vigor de uma nova legislação, a partir da última segunda-feira (15), a Escócia passará a ser o primeiro país a proteger o direito ao acesso grátis a absorventes femininos e similares.
O Parlamento em Edimburgo introduziu a mudança ao aprovar por unanimidade, em novembro de 2020, a Lei dos Produtos Menstruais (Fornecimento Gratuito) (Escócia), a qual declara como direito legal o livre acesso a artigos sanitários em repartições públicas e escolas.
No último domingo (14) , a secretária de Justiça Social Shona Robison chamou a atenção para o fato de que no atual momento os cidadãos estão sendo forçados a fazer “escolhas difíceis devido à crise do custo de vida”:
“Prover acesso grátis a produtos menstruais é fundamental para a igualdade e a dignidade, e remove, portanto, as barreiras financeiras em acessá-los.”
Por isso, o aplicativo PickupMyPeriod, lançado pela iniciativa social Hey Girls com apoio do governo escocês, fornece, ainda, informação imediata sobre os postos de distribuição dos artigos sanitários mais próximos.
“Estou grata a todas as jovens e meninas que foram, portanto, essenciais em desenvolver os produtos para suprir as suas necessidades”, comentou, então, Shona Robison.
A criadora do projeto, absorventes gratuitos, Monica Lennon, deputada do Partido Trabalhista da Escócia, encaminhou o projeto que foi vitorioso na casa, alcançando apoio das lideranças de todas as frentes parlamentares. Apenas uma abstenção ocorreu.
Segundo Lennon, em discurso feito durante a discussão, a ação “marca uma virada, normalizando a menstruação na Escócia e enviando um sinal sério de que nosso parlamento leva em conta as questões de gênero. Trata-se de produtos de base. Nenhuma mulher na Escócia deveria viver sem proteções higiênicas”.
Fonte: guiadafarmacia