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Entenda como de fato a páscoa é comemorada em diferentes religiões. Foto: Freepik

Entenda o significado da Páscoa em diferentes religiões

Nem todas as religiões comemoram a páscoa como os evangélicos, cada uma tem seu modo de interpretação da data, veja a seguir

A Páscoa é uma celebração cristã, que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, mas também reúne tradições judaicas e pagãs, e cada uma das religiões comemora – ou não – conforme sua interpretação.

A celebração católica da Páscoa é a mais conhecida dentre todas as religiões. Ela começa durante a Quaresma, passa pelo Domingo de Ramos e tem seu auge no domingo de Páscoa. Durante a Semana Santa são comuns procissões e representações do calvário de Cristo até a crucificação.

Historiadores afirmam que germânicos e celtas já celebravam a Páscoa na antiguidade como culto à deusa Ostara, embora a tradição de presentear com ovos de chocolate também seja própria dos católicos. E eram comuns os ovos e o coelho, símbolo da fertilidade.

Evangélicos tratam a Páscoa de forma semelhante aos católicos: como a história da morte e ressurreição de Cristo

Sobretudo, as formas de celebração podem variar conforme as tradições e crenças de cada denominação, mas são comuns os cultos especiais de Páscoa, com momentos de louvor, adoração e exposição da mensagem da ressurreição.

Adeptos das religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, não celebram a Páscoa porque suas crenças não se baseiam na figura de Cristo. Mas em entidades como os orixás, com rituais próprios de celebração.

Espíritas também não celebram a Páscoa. Para os adeptos dessa religião, que foi codificada por Allan Kardec e tem como fundamento a evolução do espírito pela reencarnação e imortalidade da alma, a ressurreição de Cristo representa a vitória sobre a morte do corpo físico e, portanto, a imortalidade do espírito em outra dimensão.

Entre os judeus, a celebração realizada nesse período é conhecida como Pessach, que significa passagem. É uma tradição anterior à celebração católica e que nada tem a ver com a ressurreição de Cristo. Contudo, relembra a libertação do povo hebreu após quatro séculos de escravidão no Egito.

Refeições e narrativas são intercaladas, como forma de reforçar o significado da data e ensinar as crianças. A páscoa judaica começa com o Sêder. Que é o jantar, e segue com a leitura do Hagadá, livro que contém a história de libertação dos hebreus.

Fonte: uol