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Hoje, domingo (15), acontece o encerramento do projeto Som da Concha, em Campo Grande, com duas grandes atrações, sendo elas: O grupo Falange da Rima e Gio Resquin. Foto: Governo de MS

Encerramento do Som da Concha 2024 une Gio Resquin e Falange da Rima no palco

Veja detalhes sobre o projeto a seguir

O encerramento do projeto Som da Concha 2024 acontecerá neste domingo (15), em Campo Grande. A cantora Gio Resquin apresentará o show “Brasiguaia”, enquanto o grupo Falange da Rima trará o espetáculo “Falange da Rima Homenageia a Música de MS”. As apresentações serão realizadas na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas, com entrada gratuita, a partir das 18h.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha é um projeto que tem como objetivo valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Em 2024, o evento expandirá suas apresentações para cidades do interior do estado, ampliando seu alcance e reforçando o compromisso com a promoção da cultura regional.

Gio Resquin

Mato Grosso do Sul é um estado marcado por influências culturais diversas, provenientes de diferentes partes do Brasil e do mundo. No entanto, as novas gerações têm se distanciado das conexões artísticas com o Paraguai, país vizinho. Nadando contra essa corrente, a artista Gio Resquin, natural de Ponta Porã, apresenta o projeto “Brasiguaia”, que exalta as influências culturais da fronteira.

Filha de brasileiros e paraguaios, Gio busca expandir a visão da cultura fronteiriça, indo além de elementos tradicionais como a sopa paraguaia e o tereré. O show “Brasiguaia” destaca gêneros musicais que a cantora cresceu ouvindo, como kachaka, reggaeton, polca, cumbia, vallenato e bachata.

As raízes fronteiriças de Gio a incentivaram a valorizar ainda mais as histórias e sons vivenciados antes de sua mudança para Campo Grande. A saudade da cultura fronteiriça inspirou a criação desse projeto, que não apenas homenageia suas origens, mas também apresenta essa riqueza cultural a novos públicos. “Brasiguaia” não é apenas um show; é uma experiência que mistura emoção, inovação e energia, conectando os espectadores à essência cultural da fronteira entre Brasil e Paraguai. O repertório inclui releituras e composições autorais que combinam elementos eletrônicos do pop e reggaeton com os ritmos tradicionais paraguaios.

Falange da Rima – Grande atração do Som da Concha 2024

Desde 1998, o grupo Falange da Rima ocupa um lugar de destaque na história do hip-hop em Mato Grosso do Sul, sendo reconhecido como o grupo de rap mais antigo em atividade no estado. Contudo, oficialmente formado em Campo Grande, seus integrantes já participavam da cena cultural urbana desde os anos 1990, por meio do breaking. A formação atual conta com Flynt, Mano Xis, John Geral, Mano Cley e DJ Magão.

O grupo é pioneiro no rap sul-mato-grossense e conhecido por letras que abordam a realidade das periferias. Tratando de temas como criminalidade, pobreza, preconceito social e racial, drogas e consciência política. No entanto, as apresentações do Falange da Rima são marcadas por diálogos entre a arte, a cultura hip-hop e os moradores das periferias, promovendo reflexão, representatividade e autoestima.

Com dois álbuns lançados, Acheromthius Lexis Mariposa Assassina (2001) e Esquadrão Mariposa (2013), o grupo deixou um legado significativo para os amantes da cultura hip-hop. Canções como “Circo dos Horrores”, “Abrakadabra”, “Quem Nunca Sonhou em Ter?”, “O Pano do Rei”, “Super Heróis”, “Passos Indecisos”, “Capital sem Favela” e “Filho” são clássicos que marcaram gerações e não podem faltar nos shows.

Em conclusão, para o encerramento do projeto Som da Concha, o Falange da Rima preparou um repertório especial, que homenageia ícones da música regional de Mato Grosso do Sul. Contudo, trechos de músicas memoráveis de artistas como Délio e Delinha, Almir Sater e Bêbados Habilidosos integram essa celebração criativa.

Fonte: Governo de MS