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Escassez de mão-de-obra tem se mostrado um dos maiores problemas da economia americana gerando vários emprego nos EUA

RENÚNCIA: Empregos nos EUA já acumulam mais de 10 milhões de vagas

Agosto com 4.3 milhões de americanos abandonando seus postos e deixaram acumular vagas de empregos nos EUA

O empregos nos EUA está passando por uma grande crise e reformulação. Ao todo existe uma lacuna empregatícia de pouco mais de 10 milhões de vagas. Isso porque o número de pedidos de demissão no País bateu recorde no mês de agosto. Cerca de 4,3 milhões de americanos abandonando seus ofícios.
A taxa de inflação dos EUA Consumer Price Index atingiu, portanto, sua máxima de 13 anos com a divulgação dos resultados de setembro. Chegando a marca de 5,4%. No mês, a taxa se elevou em 0,4%, o dobro do consenso esperado pelos economistas.

Reformulação cultura do trabalho

Os especialistas o batizaram de Grande Demissão ou Grande Renúncia, com iniciais maiúsculas, porque essa tendência está dinamitando a cultura do trabalho tradicional: o desempenho profissional como prioridade na vida; a realização pessoal projetada apenas no ofício ou na carreira.

Daí que alguns prefiram ampliar o foco e definir o que está acontecendo como Grande Remodelação, uma reformulação radical da cultura do trabalho, ou até mesmo como Grande Esgotamento, porque muitas vezes se trata de trabalhadores experientes ou muito esgotados pelo sistema, com o acelerador da pandemia.

O que detonou sua saída foi o excesso de trabalho e, como consequência, o estresse e o esgotamento emocional. O aumento de responsabilidades e trabalho gerou muita insatisfação e êxodo dos funcionários.

Empregos nos EUA e explosão da inflação

 A explosão da inflação no ano reflete preços acentuadamente mais altos nos mais diversos setores. Alcançou, portanto, desde os alimentos até eletrodomésticos, móveis, carros e aluguéis.
Joe Biden e Jerome Powell, Presidente do Federal Reserve, consideram  o persistente aumento dos preços como “transitórios”. Surgem, portanto, à medida que enormes gargalos na cadeia de suprimentos interrompem o fluxo de mercadoria para os consumidores.

Deixaram acumular vagas de empregos nos EUA

Mesmo com os preços disparando, ao que tudo indica os americanos não estão preocupados em manter suas fontes de renda. Uma vez que o número de pedidos de demissão atingiram o seu recorde em agosto. São mais de 4.3 milhões de americanos abandonando seus empregos nos EUA

Segundo o Departamento do Trabalho americano, as desistências foram de 4 milhões em julho para 4.3 milhões em agosto. Trata-se, portanto, do maior número de registros que datam desde dezembro de 2000.

As contratações também desaceleraram, portanto, em agosto mostrou o relatório. E o número de vagas disponíveis caiu para 10,4 milhões de um recorde de 11,1 milhões no mês anterior.

Demissões aumentaram em restaurantes e hotéis

Os dados sugerem, nesse sentido, que a variante delta causou estragos no mercado de trabalho em agosto. Com o aumento dos casos de COVID, as demissões aumentaram em restaurantes e hotéis e aumentaram em outros empregos públicos, como varejo e educação.

A escassez de mão-de-obra tem se mostrado, portanto, um dos maiores problemas da economia americana. Ela motiva-se pelas crescentes políticas de seguridade social exercidas durante a pandemia de COVID-19.

Mesmo com os sucessivos aumentos nos pisos salariais fornecidos pela iniciativa privada, os novos salários propostos não obtiveram grande adesão. E o número de vagas remanescentes ainda é alto.

 

Fonte: Estadosunidosdobrasil, Blocktrend