Você está visualizando atualmente Emissão de Tokens com a tecnologia blockchain é aprovado no Banco Central
Emissão de tokens serão pela primeira vez usados no sistema financeiro do país

Emissão de Tokens com a tecnologia blockchain é aprovado no Banco Central

Sistema econômico brasileiro inova aceitando a emissão de tokens

Banco Central do Brasil já anunciou no final do ano que vai autorizar dentro do sistema financeiro nacional a emissão de tokens em blockchain. A autorização ocorrerá dentro do sandbox regulatório do BC e se destina a empresa Brasil OTC, uma das selecionadas para desenvolver sua solução no ambiente regulado. É a primeira vez que algo do tipo ocorre na história do Banco Central.

No total, incluindo a Brasil OTC, houve a seleção de sete projetos para o Ciclo 1 da iniciativa, incluindo assim projetos do Banco Itaú, JPMorgan e Mercado Pago.

No caso da Brasil OTC a empresa usa blockchain para tokenizar títulos de dividas privadas. Assim, atua como registradora e liquidante de transações de compra e venda dos ativos tokenizados, tal qual o Mercado Bitcoin, Liqi e Foxbit fazem com precatórios e outros títulos em suas plataformas.

Agora, a expectativa é de que a nova tecnologia blockchain reduza os custos dos processos de emissão de tokens e títulos de dívida. Isso vai permitir menos gastos com bancos de investimentos e advogados. A plataforma vai deixar assim às empresas listadas com a emissão de títulos de dívida de forma segura. Será através do Corda Enterprise da R3, por certo uma das maiores plataformas de tecnologia em blockchain no mundo.

A plataforma da Bolsa OTC Brasil vai se iniciar durante o primeiro semestre de 2022. Ela foi estruturada com alguns executivos egressos da Bolsa, assim como Paulo Oliveira, ex-diretor Executivo da BM&FBovespa e seu atual presidente.

“A OTC vai democratizar as emissões de dívida devido à tecnologia blockchain. O valor mínimo de emissão é de R$ 20 milhões”, disse Oliveira.

O executivo destaca também que a tecnologia blockchain vai sobretudo reduzir o custo de todo o processo pois permitirá menos gastos com bancos de investimento e advogados.

Fonte: Exame