O sonho de muitos está prestes a se tornar realidade, a Embraer assinou um acordo com a Revo, para trazer carros voadores ao Brasil
A chegada dos carros voadores ao Brasil está mais próxima do que nunca, a Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, assinou um acordo com a Revo, operadora de mobilidade aérea urbana (UAM) sediada em São Paulo. E sua controladora, a Omni Helicopters International.
O compromisso prevê a compra de até 50 aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOL). Além de soluções completas para entrada em operação e suporte pós-venda. Sobretudo, o investimento total é de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,35 bilhão).
Revo será a responsável pelas operações no Brasil
- A primeira entrega dos carros voadores está prevista para o quarto trimestre de 2027 e a Revo será a pioneira no lançamento dos eVTOLs.
- O acordo contempla as aeronaves e uma plataforma de serviços integrados, o que deve impulsionar a construção de um ecossistema robusto e sustentável de mobilidade aérea urbana.
- Hoje, a Revo tem mais de 400 helicópteros registrados e cerca de 2 mil decolagens e pousos diários em São Paulo.
- Ela oferece serviços de carro e bagagem a voos regulares de helicóptero entre pontos estratégicos.
- Um exemplo é a rota entre a Zona Sul de São Paulo e o Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), viagem que pode levar até 3 horas de carro, mas cuja duração é reduzida para aproximadamente 10 minutos utilizando o transporte aéreo.
O que sabemos sobre o carro voador da Embraer
A Eve revelou o primeiro protótipo do Eve Air Mobility durante o 45º Farnborough Airshow do Reino Unido. Na ocasião, a empresa revelou que ele já era o mais vendido – sem nem estar à venda oficialmente.
Todavia, o modelo tem design ‘lift & cruise’, com oito hélices dedicadas para voo vertical e uma hélice adicional na parte traseira para empurrar o eVTOL para frente. Ele conta como um motor elétrico para propulsão e autonomia estimada em 100 quilômetros, com foco em serviços de táxi aéreo urbano.
Por fim, o carro voador poderá transportar até quatro pessoas, além do piloto, com viagens bem mais rápidas do que as realizadas normalmente. Contudo, a produção e os testes da tecnologia acontecem no Brasil e também nos Estados Unidos.
Fonte: olhar digital
