Desde o dia 25 de janeiro tem registros na região de Machu Picchu protestos e greves, envolvendo inclusive a prestação de serviços a turistas
A Embaixada do Brasil em Lima está orientando os turistas brasileiros a não tentarem ingressar no distrito de Machu Picchu, no Peru, até que esteja superado o contexto de greve e protestos na região. Visitas ao local devem evitar inclusive com respeito a vias de acesso alternativas, como caminhadas e trilhas.
Assim, desde o dia 25 de janeiro tem registros na região de Machu Picchu protestos e greves. Envolvendo inclusive a prestação de serviços a turistas. Os atos bloquearam o transporte ferroviário para a cidade de Aguas Calientes, também conhecida como Machu Picchu Pueblo, principal forma de acesso ao Santuário Histórico de Machu Picchu. “Não há, no momento, previsão de restauração do serviço de transporte ferroviário”, informou a Embaixada.
Aliás, os atos ocorrem após a comercialização dos ingressos de acesso a Machu Picchu passarem para a administração de uma empresa privada.
A Embaixada orienta os turistas brasileiros que estejam em Aguas Calientes a evitar deslocamentos desnecessários e a entrar em contato com a IPERÚ. Que é a entidade do governo peruano responsável pela assistência ao turista e está coordenando a evacuação de turistas do local. Além de seu canal de atendimento por whatsapp (+51 944 492 314), a IPERÚ disponibilizou um formulário de cadastro para turistas que estejam retidos na região, a fim de facilitar sua eventual evacuação.
Assim, cidadãos brasileiros também podem entrar em contato com a Embaixada pelo e-mail consular.lima@itamaraty.gov.br e, em caso de emergências, pelo telefone do plantão consular +51 985 039 263.
Machu Picchu
Machu Picchu foi uma das cidades do “Império Inca”. Cuja capital foi Cusco, e acredita-se que tenha sido povoada entre os anos de 1450 a 1540. A cidadela aparentemente abrigava entre 500 e 750 pessoas e é a prova viva da engenhosidade dessa civilização. Muitas informações que temos hoje são, na verdade, teorias, porque não se tem comprovação de todas as informações a respeito dessa civilização. Já que os incas não tinham uma linguagem escrita.
Assim, o espaço teve como escolha um lugar de extraordinária localização, no alto de uma montanha, em uma zona de difícil acesso, cercado pela mata tropical peruana e por outras enormes montanhas. Assim, o hoje sítio arqueológico, considerado Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade pela Unesco desde 1983. Ficou esquecido e escondido por dezenas de anos, até a chegada de Hiram Birgham, que tornou o local público a nível mundial em 1911. Depois da chegada de Birgham, Machu Picchu ganhou notoriedade. Foi alvo de pesquisas, manutenções e estudos arqueológicos para entender melhor sobre a cultura inca e seu surpreendente legado.
Fonte: agenciabrasil