Mesmo em meio ao tarifaço imposto por Donald Trump, o governo brasileiro e as Filipinas concluíram negociações sobre requisitos sanitários e para exportação de carne bovina, confira
O governo brasileiro e as Filipinas concluíram negociações sobre requisitos sanitários e para exportação de carne bovina com osso e miúdos, mesmo diante do tarifaço. De acordo com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgadas (14).
O acordo permite o envio desses produtos para um país com mais de 118 milhões de habitantes e consumo crescente de proteína animal, consolidando as Filipinas como um mercado estratégico para o agronegócio nacional.
Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 1,5 bilhão em produtos agropecuários para as Filipinas, incluindo carnes, cereais, farinhas, e itens do complexo sucroalcooleiro.
Crescimento do agronegócio
Com essa negociação, o agronegócio brasileiro alcançou 400 mercados internacionais desde o início de 2023, sendo 100 apenas este ano. O resultado veio do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Responsáveis por homologar o acesso e regular as condições comerciais, incluindo tarifas e exigências sanitárias.
As tarifas aplicáveis aos produtos variam conforme o tipo de corte e miúdo exportado. Contudo, o reconhecimento do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação contribuiu para garantir a competitividade das exportações no mercado filipino. Todavia, além de reforçar a presença do país no comércio internacional de proteínas animais.
Quando iniciou o tarifaço de Trump no Brasil?
Deste modo, veja quando começou a valer as tarifas do Presidente dos EUA no Brasil.
O “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros teve início em 1º de agosto de 2025, com a aplicação de uma tarifa de 50% sobre uma parte das exportações do Brasil para os EUA. Donald Trump anunciou essa medida em 9 de julho de 2025, e ela entrou em vigor em 6 de agosto, afetando cerca de 35,9% das mercadorias enviadas ao mercado estadunidense, o que representa aproximadamente 4% das exportações brasileiras. A tarifa poupou produtos essenciais como suco de laranja, aviões e petróleo.
Fonte: exame