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Economia sólida e crescimento marcam Estado de MS. Perspectiva de chegar à marca de 5% de aumento no PIB é um dos maiores índices do Brasil Foto: Secom/Gov.br

Mato Grosso do Sul na COP30: Estado apresenta ao mundo expertise único em carbono neutro e avanço econômico sustentável

Economia sólida e crescimento marcam Estado de MS

Uma economia sólida e em pleno crescimento no Estado de MS, com perspectiva de chegar à marca de 5% de aumento no PIB (Produto Interno Bruto) em 2025, um dos maiores índices do Brasil, regionalmente puxado por uma expressiva evolução do PIB agropecuário: 17,2%.

Os números que registram o crescimento da economia em MS deixam claro o quanto o Estado está avançando e quão importante é o agronegócio para esse resultado. Contudo, há perguntas-chave a serem respondidas: como Mato Grosso do Sul conquistou tudo isso? O meio ambiente foi conservado?

São justamente essas respostas que serão apresentadas ao mundo nas próximas duas semanas em Belém (PA), capital paraense que recebe a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a popular e midiática COP30. O evento conta com a presença de autoridades globais, e Mato Grosso do Sul marca seu espaço participando de diversos painéis. Os principais representantes do Estado serão o governador Eduardo Riedel, o secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento) e o adjunto Artur Falcette.

Avanço econômico gerador de empregos

A experiência única do Estado ao conseguir aliar um incontestável avanço econômico – sendo este um gerador de empregos e garantidor de renda para a população, fazendo assim o mercado girar cada vez mais – com medidas de conservação ambiental chamam a atenção globalmente e de especialistas do setor. Além da conservação da flora e fauna existente, Mato Grosso do Sul lidera um trabalho vanguardista de balanço de carbono, que de forma sucinta significa a neutralização das emissões de gases do efeito estufa feitas regionalmente.

MS Carbono Neutro

O MS Carbono Neutro 2026 é um audacioso plano do Governo de Mato Grosso do Sul que, acima de tudo, encabeça um amplo conceito aplicado em todas as ações governamentais. Principalmente, aquelas que envolvem meio ambiente e produção econômica. A ideia é que, até o final dessa década, o Estado siga crescendo do ponto de vista econômico-social, sem que haja aumento dos gases poluentes na atmosfera. Isso seria possível a partir do balanço de carbono, fazendo uso de técnicas de retenção de carbono e de maior eficiência produtiva.

Já com um inventário completo de emissões fechado, Mato Grosso do Sul lançou mão, definitivamente, do que há de mais avançado na ciência e inovação ambiental. Assim, iniciou uma “revolução silenciosa”, como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) classificou o trabalho. Ademais, essa revolução é encabeçada pelo Governo do Estado, produtores e institutos parceiros locais.

Agrizone: trabalho de MS apresentado para o mundo

As iniciativas de referência adotadas por Mato Grosso do Sul na agropecuária de baixo carbono estarão expostas no espaço Agrizone, mantido pela Embrapa, onde na quinta-feira (13) o governador Riedel e o secretário Verruck irão explicar toda a dinâmica de governança ambiental e desenvolvimentista, elaboração de projetos, metas e desafios da execução dos mesmos.

Entre os números a serem apresentados, por exemplo, está a expansão expressiva no setor florestal com crescimento de 500% na área plantada em uma década.

A ação direta do Estado foi fundamental para atrair, recentemente, mais de R$ 70 bilhões em investimentos privados. Portanto, consolidou-se como o maior polo de celulose do país.

Investimentos verdes

Outro ponto que ilustra o trabalho no Estado é a capacidade de promover ‘investimentos verdes’. Por exemplo, o FCO Verde é uma linha de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Essa linha tem foco em projetos de sustentabilidade e mitigação de impactos ambientais. De 2019 a 2024, essa linha sustentável injetou R$ 360 milhões na agricultura de baixo carbono.

Essa e outras iniciativas, cujas apresentações ocorrerão em Belém, resultam em um ecossistema integrado. Primeiramente, combina base científica sólida, incentivos fiscais e linhas de crédito. Ademais, há complementação de políticas públicas estruturantes e integração entre Governo, universidades, institutos de pesquisas e setor produtivo.

Além da participação na Agrizone, o governador Eduardo Riedel estará, ainda, na quinta-feira, em painel na Green Zone da Abema (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente). Ali, discutirá a Lei Geral do Licenciamento Ambiental e o papel dos estados em sua execução. Por sua vez, Verruck participará do painel “Inovação e Inteligência Ambiental: Tecnologia a Serviço da Sustentabilidade”. Este painel também é da Abema.

Já na quarta-feira (12), Riedel é um dos líderes que estarão à frente de painel no Espaço FNP (Frente Nacional dos Prefeitos). Ele abordará a importância de fortalecer o papel dos governos subnacionais, ou seja, prefeituras e governos estaduais no Brasil. Dessa forma, assumirá voz ativa também nas discussões globais de governança climática internacional.

Enquanto isso, Jaime Verruck apresentará o programa de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) adotado em Mato Grosso do Sul na sexta-feira (14). A apresentação ocorrerá na Casa da Biodiversidade e Clima, montada pela Abema em Belém, na sede do ITV (Instituto Tecnológico do Vale). Jaime conversará sobre a indução de mudança de comportamento pelo incentivo financeiro.

Fonte: Secom/Gov.br