No momento, você está visualizando Drone criado no Brasil usa IA para detectar incêndios florestais
Drone exclusivo do Brasil, está usando inteligência artificial (IA), para detectar perigos de incêndios florestais. Foto: Reprodução/Agência Fapesp

Drone criado no Brasil usa IA para detectar incêndios florestais

Drone criado no Brasil e com sensores de gases combinados com sistemas de IA, pode combater incêndios florestais, confira

O uso da tecnologia pode ser fundamental no combate aos efeitos das mudanças climáticas, um exemplo disso é a criação de um drone criado no Brasil e equipado com sensores de gases, combinados com sistemas de inteligência artificial (IA), para detectar incêndios florestais.

O dispositivo está sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e ficará disponível para uso das autoridades de São Carlos. No interior paulista. A ideia é que ele possa auxiliar na detecção de incêndios florestais.

Equipamento pode medir gás carbônico e metano na atmosfera

  • Segundo os pesquisadores, o drone pode auxiliar na identificação de focos de queimadas de forma mais rápida.
  • Isso é fundamental para evitar que as chamas tomem maiores proporções e causem uma devastação maior.
  • Os dispositivos possuem pequenos sensores de baixo custo e que são capazes de detectar de modo seletivo e medir continuamente as concentrações na atmosfera de gás carbônico e metano.
  • Além disso, podem avaliar outros parâmetros, como a temperatura e a umidade, a partir do ar que flui dentro da aeronave.
  • Sistemas de inteligência artificial analisam esses dados, o que permite identificar suas fontes de emissão.
  • Dessa forma, é possível detectar em um ambiente durante o sobrevoo dos drones a presença de gás carbônico e gases traços, como o metano, que são liberados durante uma queimada.

Drones são mais eficazes e baratos

Testes realizados com a tecnologia indicaram que os drones são eficientes e podem ser uma alternativa mais barata em comparação com os métodos usados atualmente para identificar focos de queimadas, como satélites, aviões de pesquisa e torres de observação.

Sobretudo, em vez de realizar um único voo para coleta de dados por meio de um avião de pesquisa, os drones permitem a realização de diversos sobrevoos na área. Também é possível delimitar melhor um local de interesse de coleta de dados em comparação aos satélites. Que passam e rastreiam uma determinada área a cada dois dias, por exemplo.

Por fim, outra vantagem é a possibilidade de variar a altura para a coleta de dados. Contudo, isso garante uma captação mais completa das informações, possibilitando a identificação de incêndios florestais ou outros problemas com maior eficácia.

Fonte: Agência Fapesp