O objetivo do CRF/MS é sensibilizar os órgãos públicos fiscalizadores para que compreendam a importância de atividades farmacêuticos junto a população.

Desde o mês de janeiro, o CRF/MS tem procurado o contato com diversas instituições públicas no ramo farmacêuticos para apresentar as preocupações setoriais e pedir reforço nos trabalhos.

A notícia veiculada na imprensa sobre ações de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) em unidades de saúde pública, vai ao encontro das tratativas que o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF/MS) tem realizado nos últimos meses.

O primeiro órgão que o CRF/MS se reuniu foi justamente com o TCE-MS. “Apresentamos o diferencial do profissional farmacêutico e pedimos apoio para que os municípios contratem mais profissionais, que ofereçam estrutura para esses profissionais trabalharem e que passam a valorizar mais toda a classe farmacêutica por além de entender os detalhes do medicamentos, são fonte de conhecimento na gestão pública contribuindo com a economicidade do dinheiro público e no desenvolvimento de estratégias de saúde junto a equipe multiprofissional. Porém, uma população só conta com o potencial do farmacêutico quando o gestor local gera oportunidades”, explica o presidente do CRF, Flávio Shinzato.

Ainda no TCE-MS, o CRF pediu que o órgão invista na contratação de farmacêuticos para integrar as equipes técnicas, pois para compreender os detalhes que envolvem a cadeia de medicamentos é preciso ter um profissional atuando. “O presidente do Tribunal, Jerson Domingo, ficou motivado com a ideia de reforçar sua equipe e nós estamos acompanhando essa agenda”, disse Shinzato.

fiscalização

Notícias veiculadas na mídia que equipe de fiscalização do TCE-MS está em unidades de saúde da Capital. Assim deve avançar no interior. a agenda de trabalho sinalizada como positiva pelo CRF/MS pois reforça a necessidade de melhorar a gestão pública. “Temos casos de municípios que entraram na justiça federal para impedir a atuação do CRF/MS. É lamentável isso. Pois mostra um desrespeito e um descaso com a população. Se a nossa missão é fiscalizar a área farmacêutica para proteger a população. E manter em atividade somente os bons profissionais, como pode o CRF impedido de realizar seu trabalho? quem perde são as famílias sul-mato-grossenses que estão nessas regiões”, afirma Flávio Shinzato.

De acordo com as assessorias do CRF/MS, o Conselho não desistiu de reverter essas decisões e está articulando a derrubada dessas decisões judiciais. O CRF informa também que convidará os coordenadores de assistência farmacêutica dos municípios. E as equipes técnicas do TCE-MS para uma audiência na sede do Conselho para apresentar dados. Ao encontrar uma solução conjunta para proteger a população, valorizar os farmacêuticos e garantir a atuação do CRF.

O Conselho deve mobilizar também os secretários de saúde da Capital e interior e demais órgãos públicos que tenham colegiado que atue junto a saúde. Somente neste ano, o CRF/MS já esteve reunido com o TCE-MS, Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal.