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Contas de energia elétrica terão bandeira vermelha em julho. Chuvas abaixo da média reduziram geração de energia por hidrelétricas Foto: Pexels

Aneel mantém bandeira vermelha para conta de luz em julho

Contas de energia elétrica continuarão recebendo adicional de de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora em julho

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou (27) que as contas de energia elétrica para julho deste ano continuarão recebendo um adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A Aneel, portanto, manteve a bandeira vermelha para a conta de energia.

De acordo com a Aneel, a continuidade das chuvas abaixo da média em todo o país reduziu a geração de energia por hidrelétricas.

“Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricas”, informou a agência.

O sistema de bandeiras para nivelar as tarifas foi criado pela agência em 2015 para indicar os custos da geração de energia no Brasil. A ideia é refletir o custo variável da produção de energia, considerando a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, e o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 1, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica”, concluiu a agência.

Mais notícias sobre a tarifa de energia

Prévia da inflação desacelera em junho, mas preços da conta de luz têm alta, diz IBGE

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), desacelerou e marcou 0,26%, isto é, 0,10 ponto percentual abaixo da taxa registrada em maio (0,36%), conforme informou (26) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,06% e em 12 meses, de 5,27%, portanto, abaixo dos 5,4% observados nos 12 meses anteriores. Assim, pode-se verificar uma tendência de leve desaceleração, ainda que os valores permaneçam elevados.

Esse índice se diferencia da inflação oficial, calculada pelo IPCA, já que o período de coleta das informações é distinto. Por exemplo, em junho de 2024, o IPCA-15 foi de 0,39%, o que, por outro lado, demonstra certa volatilidade ao longo do tempo.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em junho. A maior variação, bem como o maior impacto, vieram de habitação (1,08%), seguido de vestuário, com 0,51%. Em contrapartida, outros grupos apresentaram menor variação, embora todos, de modo geral, contribuam para o resultado final do índice.

Conta de luz em alta

No grupo habitação, destaca-se a energia elétrica residencial (3,29%), principal impacto individual no índice. Em junho, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$4,46 a cada 100kwh consumidos.

Fonte: R7