A trajetória de mulheres que conquistaram seu espaço na ciência
Acima de tudo, conheça 10 mulheres cientistas que marcaram a história. Ainda mais, em alguns casos. Em uma época onde não havia formação feminina. E sê muito, a mesma era direcionada para cuidados do lar. Além disso, essas mulheres romperam barreiras. E ao mesmo tempo, abriram caminhos para outras. Principalmente, para terem seu direito à educação assegurado.
Trazemos tudo aqui. Tanto para despertar o interesse de todos. Quanto das novas gerações. Bem como, encorajar meninas e jovens a seguirem seus exemplos. Essas mulheres cientistas marcaram mesmo sua história. Suas jornadas inspiradoras fizeram toda a diferença para a humanidade. E, eternizaram seus nomes para sempre na história da ciência!
1. Elisabeth Blackwell (1821 – 1910)
Ao propósito, conheça a primeira mulher a receber um diploma de medicina nos Estados Unidos. Elisabeth Blackwell se formou em 1849, na Geneva Medical College.
Se bem que teve que trabalhar muito. Até finalmente conseguir seu reconhecimento. Pois, as pessoas não acreditavam nela. Principalmente, se conseguiria ser aceita no curso de medicina. Durante os estudos, tentaram distanciá-la dos alunos (todos homens). Inclusive quando abordavam a reprodução humana. Tema inapropriado para uma mulher, naquela época.
Depois de formada, abriu caminho para outras mulheres. A fim de seguir a carreira de medicina. E além disso, fundou instituições diversas. Com o objetivo de ajudar muito mais pessoas.
2. Marie Curie (1867 – 1934)
Conhecida certamente, como a “mãe da Física Moderna”. Sobretudo, Marie Curie realizou relevantes contribuições à ciência. E ainda, conduziu pesquisas pioneiras no campo da radioatividade. E, juntamente com seu marido, Pierre Curie, constatou a existência de dois elementos radioativos. Estamos falando do rádio e do polônio. Era uma cientista polonesa. Que só posteriormente foi naturalizada francesa. Além de ser a primeira mulher laureada com o prêmio Nobel . E até hoje, a única pessoa a recebê-lo em duas áreas distintas. O Nobel de Física (1903) e o Nobel de Química (1911).
3. Emmy Noether (1882 – 1935)
Emmy Noether foi uma matemática alemã. Considerada decerto, a criadora da álgebra moderna. Sobretudo, conhecida pelas suas contribuições de fundamental importância. Tanto nos campos da física teórica quanto na álgebra abstrata. Ela revolucionou as teorias sobre os anéis, corpos e álgebra. Em física, o teorema de Noether explica a conexão entre simetria na física e as leis de conservação. Albert Einstein declarou-a como a mulher mais importante da história da matemática. Reconhecendo, a relevância de seus teoremas para a descoberta da Teoria da Relatividade.
4. Bertha Lutz (1894 – 1976)
Do mesmo modo, Bertha Lutz tem o seu destaque. Como uma das mais notáveis biólogas do Brasil. Especializada em anfíbios. Como resultado de sua Formação em Ciências Naturais na Universidade de Paris. E foi a primeira mulher a assumir um cargo como funcionária pública. O que era proibido, até então. Em 1945, fez parte da Conferência de São Francisco. Foi grande motivadora da ONU. E ainda mais, Bertha foi a principal líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras. Tendo atuado diretamente para a conquista do voto feminino, em 1932.
5. Mária Telkes (1900 – 1995)
Decerto, os avanços da área de tecnologia de energia solar, devem-se a ela. Essa notável biofísica húngaro-americana. Assim também, a toda sua dedicação aos trabalhos científicos. Se hoje podemos investir nessa fonte renovável de energia, é graças à Mária Telkes! E ainda, a cientista inventou o gerador e o refrigerador termoelétricos. Juntamente, com a arquiteta Eleanor Raymond. No ano de 1947. Tudo isso, numa primeira casa modelo, abastecida com aquecimento solar.
6. Nise da Silveira (1905 – 1999)
A princípio, Nise da Silveira iniciou o curso de psiquiatria com apenas 21 anos. Estudando na Faculdade de Medicina da Bahia. Onde se formou como a única mulher entre os 157 homens. Foi aluna de Carl Yung em dois períodos: de 1957 a 1958, e de 1961 a 1962. Seu trabalho lhe trouxe reconhecimento mundial. Tudo por dedicar toda sua vida à psiquiatria. Ao propósito, era radicalmente contrária ao confinamento. Bem como, a tratamentos agressivos e desumanos. Como lobotomia, eletrochoque e insulinoterapia, por exemplo. Que eram impostos às pessoas com transtornos mentais. Nise revolucionou, por meio de terapias humanizadas, o tratamento psiquiátrico no Brasil!
7. Katherine Johnson (1918 – 2020)
Antes de mais nada, essa cientista serviu de inspiração ao filme Estrelas além do tempo. Que foi indicado ao Oscar em três categorias. O filme inclui também a história de suas amigas: Mary Jackson e Dorothy Vaughan. A matemática, Katherine Johnson, enfrentou duplo preconceito. Por ser mulher e por ser negra. Ao mesmo tempo, em que exercia seu trabalho de 33 anos na NASA. Finalmente, em razão de seu talento, foi promovida a líder de cálculos de trajetória de voos. E por esse motivo, participou das missões que levaram os americanos tanto a Lua, quanto ao planeta Marte.
8. Rosalind Franklin (1920 – 1958)
Rosalind Franklin, a biofísica britânica. Sobretudo, pioneira em pesquisas de biologia molecular e difração de raios X. E certamente, uma das personagens femininas mais injustiçadas de toda a história da ciência. Rosalind descobriu a estrutura e a composição do DNA. Apesar de os bioquímicos James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins receberem todos os créditos pela descoberta. Quando na entrega do prêmio Nobel de Medicina, em 1962. Ademais, não fizeram sequer fuma única menção à cientista. Porém, recebeu muito tempo depois o título póstumo de “mãe do DNA”.
9. Vera Rubin (1928 – 2016)
Por certo, a astrônoma norte-americana é pioneira no estudo das curvas de rotação de galáxias espirais. Sua principal contribuição foi mostrar que a velocidade de rotação nas regiões externas destas galáxias é muito maior. Se comparadas à velocidade que seria produzida por suas estrelas. O que demonstra evidências da existência de matéria escura. Essa é uma das descobertas mais significativas do século XX na área de Astronomia.
10. Katie Bouman (1989)
Antes de mais nada, Katie Bouman apresentou pela primeira vez a imagem de um buraco negro. Em síntese, ela desenvolveu um programa de computador e um algoritmo específicos. O que propiciou, nesse meio tempo, cruzar e a corrigir de dados decodificados de uma rede global de telescópios. Tornando possível, dessa forma a visualização de um buraco negro!
Fonte-Foto; Figura 1 – Foto do Documentário: Marie Curie: a mulher que iluminou o mundo 2013 – The Genius of Marie Curie – The Woman Who Lit up the World