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Prata: a forte seleção brasileira de vôlei feminino sobe ao pódio

Vôlei feminino fica com a prata nas Olimpíadas de Tóquio 2020

Seleção brasileira conquistou a segunda colocação na final contra os EUA nas Olimpíadas de Tóquio

Vôlei feminino conquista a prata nesta madrugada de domingo (8) na Ariake Arena, após ser derrotada pelos EUA. Em jogo tenso, EUA venceram o Brasil com facilidade por 3 sets a 0 em parciais de 25-21, 25-20, 25-14.

As atletas brasileiras não apresentaram seu jogo excelente habitual e, logo, as experientes americanas souberam aproveitar. Desse modo, os EUA dominaram o jogo desde o início e conquistaram a medalha de ouro no Japão, após duas sucessivas derrotas nas Olimpíadas de Pequim 2008 e Londres 2012.

Foi aquele dia que parece que nada acontece do jeito que deveria para as brasileiras e, dessa forma, aquele jogo vibrante e envolvente não rolou. A levantadora Macris não apresentou suas variações e perfeita sintonia com as parceiras, caracteristica da experiente jogadora. Assim também, as demais meninas não tiveram no jogo aquele rendimento e alegria que sempre vemos e as jogadoras americanas vieram com tudo e com facilidade as dominaram.

As brasileiras reconheceram no final do jogo que as americanas fizeram um jogo digno da conquista, ou seja, em quase todos os quesitos a superioridade foi clara e por isso merecida.

O jogo

Apresentando inconstância na distribuição e na precisão dos passes e com o saque inofensivo brasileiro, as americanas começaram o jogo turbinadas fazendo 4 a 0. O Brasil chegou a encostar no placar, mas as americanas jogavam muito conscientes, dominando com técnica e disciplina, conseguiram anular qualquer  tentativa de uma reação da equipe brasileira.

No primeiro set, a seleção brasileira apresentou inconstância, bem como nervosismo e as americanas já abriram uma boa vantagem no placar. O ataque brasileiro encontrou muita dificuldade e no quesito defesa, as americanas se saíram muito bem, apresentando ótimo desempenho.

O vôlei feminino caiu no segundo set. Depois de começar na frente, o time apresentou muitos erros. A dificuldade para marcar o ataque adversário aumentou. Assim, os destaques nas partidas anteriores, Rosamaria e Garay tiveram atuações abaixo do esperado. Ainda assim, esboçaram uma breve melhora na reta final do set, diminuindo a desvantagem, mas não conseguiram manter a performance e os EUA fecharam com parciais de 25 a 20.
Enfim, no terceiro set o jogo não apresentou mudança e o cenário do jogo permaneceu. Os EUA abriram vantagem de seis pontos (13-7) e conseguiram até ampliar ao longo da parcial.
O destaque da partida ficou para a americana Michelle Bartsch-Hackley, que fez 14 pontos. Do mesmo modo, do lado brasileiro, a maior pontuadora foi Gabi, com 10 pontos. Agora é voltar para o Brasil com a cabeça erguida e a prata no peito e olhar para frente, em 3 anos, Paris 2024.