Descobrir mais sobre as proteínas atuantes no desenvolvimento de câncer é um desafio para os pesquisadores .
A descoberta da ação de proteínas em câncer de diversos tipos é um achado recente. Um estudo publicado na Revista Life Science Alliance trouxe algumas das formas de câncer mais recorrentes: o câncer de pele, de pâncreas e o tumor cerebral infantil.
O que chamou a atenção dos estudiosos da Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos, é a presença da proteína GLI1 interando entre particulas.
O mecanismo da interação em que ela está envolvida, por sua vez, é bastante complexo envolve, uma vez que a proteína GLI1 é ativada pela de sinalização Hedgehog (HH), um processo relacionado ao desenvolvimento de células embrionárias e de renovação dos tecidos, ela acaba ligada a uma outra proteína chamada SUFU, que a suprime e impede de ativar os genes das células.
Entretanto, o enfraquecimento dessa ligação pode ocorrer em circunstâncias específicas e dá espaço para que a proteína GLI1 entre no núcleo das células e provoque o crescimento desordenado delas, aumentando a chance de um indivíduo apresentar câncer
Proteínas, câncer e prevenção
A investigação das várias mutações presentes na proteína SUFU detectadas em outros tipos de tumores em virtude da transcrição são feita a partir da GLI1.
A busca por formas de prevenir o surgimento dos tumores tem sido constante e a medicina tem conseguido obter avanços significativos nesse sentido. Hoje, temos como exemplo o fato de novas vacinas resultados destas conquistas.
No caso das doenças provocadas por vírus, a vacina quadrivalente, que protege contra o HPV, previnem a formação de câncer no colo do útero. O desafio, contudo, é o de reduzir a ocorrência de outros tipos de tumores de forma eficaz.
As descobertas sobre a atuação das proteínas presentes no câncer soam promissoras, pois abrem a possibilidade de desenvolver tratamentos menos invasivos para os pacientes futuramente.
Fonte: universoabsoluto