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Em 2023, o Brasil exportou para o Egito mais de US$ 1,7 bilhão em produtos, com 22%, ou US$ 384 milhões em carnes

Com presidente no Egito, carne brasileira conquista rápida exportação

Na lista de proteínas beneficiadas com a medida, além da carne bovina, estão carne suína e de aves

Com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Egito, na quarta-feira (14), o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) anunciou mais um acordo que facilita a exportação de carne brasileira ao país africano. Com o protocolo firmado ontem, a fiscalização do Sistema de Inspeção Federal de Carnes (SIF) valerá como um “pre-listing” de habilitação para as exportações brasileiras ao Egito.

Assim, na lista de proteínas beneficiadas com a medida, além da carne bovina, estão carne suína e de aves. As negociações começaram em novembro do ano passado, após um encontro do secretário-adjunto da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais  (SCRI), Julio Ramos, com o vice-ministro de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura do Egito, Saad Moussa. Aliás, também está sendo negociada a abertura do mercado egípcio para pescados e derivados brasileiros.
“O ‘pre-listing’ reflete o alto grau de confiança no controle sanitário brasileiro, especialmente no Serviço de Inspeção Federal. Cuja excelência é reconhecida por mais de 150 países importadores. O Egito, um dos seis maiores importadores mundiais de carne bovina do Brasil, e líder na importação de carne de aves do nosso país, demonstra a força e o potencial de crescimento das relações comerciais estabelecidas. Somente no ano passado, conquistamos quatro novos mercados no Egito, entre eles o de algodão”. Afirmou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Sem acordo

Sem o acordo, estabelecimentos brasileiros precisavam passar por auditorias presenciais de autoridades egípcias, procedimento que implicava em altos custos para os exportadores brasileiros. Assim, limitando o número de estabelecimentos autorizados a exportar para o país. Além do custo elevado e a dificuldade em agendar essas inspeções com os funcionários do governo egípcio. Assim, cerca de 30 empresas brasileiras esperam, desde 2019, para a habilitação.

Aliás, em 2023, o Brasil exportou para o Egito mais de US$ 1,7 bilhão em produtos, com 22%, ou US$ 384 milhões em carnes. O que aliás, somou mais de 130 mil toneladas enviadas ao país do norte da África.

Fonte: correiobraziliense