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Pesquisadores já suspeitavam anteriormente que exoplanetas a poderiam ser “mundos aquáticos”

Cientistas descobrem exoplaneta que pode ser um imenso oceano

Se o planeta é de fato um “mundo aquático” da vida real, a água pode representar 30% de sua massa, de acordo com pesquisadores

Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu um novo exoplaneta orbitando uma estrela distante que pode constituir uma “ Super Terra ” com um imenso oceano.

Preliminares científicas mostram que o astro é cerca de 70% maior que a Terra e está orbitando uma estrela anã vermelha a cerca de 100 anos-luz de distância na constelação de Draco, segundo a NASA. Embora o planeta possa ter quase o dobro do tamanho da Terra. Observações e cálculos iniciais indicam que o planeta é cinco vezes mais denso. O que  aliás pode ser consistente com uma superfície coberta por um oceano muito profundo.

A descoberta do planeta batizado de TOI-1452 b foi feita por grupo internacional de cientistas liderado por Charles Cadieux. Estudante de doutorado da Universidade de Montreal e membro do Institute for Research on Exoplanets (iREx). Com colaboração do pesquisador brasileiro Eder Martioli do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA/MCTI).

Se o planeta é de fato um “mundo aquático” da vida real, a água pode representar 30% de sua massa, de acordo com pesquisadores. Isso seria equivalente a luas aquosas em nosso sistema solar – Ganimedes e Calisto de Júpiter. Ou Titã e Encélado de Saturno – que se acredita esconderem oceanos profundos sob conchas de gelo.

Exoplaneta e o imenso oceano

Pesquisadores já suspeitavam anteriormente que exoplanetas a poderiam ser “mundos aquáticos”, mas Cadieu disse que este novo planeta é um dos melhores candidatos para um planeta oceânico que encontramos até hoje. Assim, seu raio e massa sugerem uma densidade muito menor do que se esperaria de um planeta que é basicamente composto de metal e rocha, como a Terra.”

Coberto de água ou não, os anos neste planeta passam muito de pressa. Já que o astro completa a órbita sob seu sol a cada 11 dias. A NASA disse que, como a estrela é menor e mais fria que o nosso Sol, o planeta recebe aproximadamente a mesma quantidade de luz solar que Vênus.

Por estar relativamente próximo, a 100 anos-luz, e em uma área do espaço favorável ao exame, o planeta está em uma excelente posição para ter uma observação aprofundada pelas lentes do Telescópio Espacial James Webb.

Os pesquisadores que descobriram o planeta disseram que agendarão um horário no Webb para capturar a luz das estrelas que brilham na atmosfera do planeta. Indicando sua composição e fornecendo pistas adicionais.

Fonte: Yahoo