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A partir do valor da cesta básica, o Dieese define qual deveria ser o salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas

Cesta básica fica mais cara em 12 capitais no mês de outubro

Já as capitais que apresentaram maiores quedas no valor da cesta básica ficam nas regiões Norte e Nordeste

Durante o mês de outubro, o custo da cesta básica aumentou em 12 das 17 capitais monitoradas pelo Dieese, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Sendo assim, o maior aumento, de 3,34%, ocorreu em Porto Alegre. Em Campo Grande, a alta ficou em 3,17%; em Vitória, 3,14%; e, no Rio de Janeiro, o preço dos alimentos indispensáveis subiu 3,1%.

A lista de cidades com os valores mais altos da cesta básica é parecida. Porto Alegre também lidera, com o custo de R$ 768. Em seguida vem São Paulo, a R$ 762 . Em Florianópolis, a cesta de alimentos custa R$ 753, e, no Rio, R$ 736.

No entanto, as capitais que apresentaram maiores quedas no valor da cesta básica ficam nas regiões Norte e Nordeste. No Recife, o preço caiu 3,73%; em Natal, 1,4%; em Belém, a redução foi de 1,16%; e, em Aracaju, a cesta de alimentos ficou 0,61% mais barata no mês passado.

Aliás, Aracaju tem a cesta mais barata do país: R$ 515. No Recife custa R$ 558; em João Pessoa, R$ 559, e, em Salvador, a cesta básica sai por R$ 562.

Assim, na comparação com outubro do ano passado, este ano, os preços subiram de 5,48%, em Vitória, até 15,38%, verificado em Salvador.

A partir do valor da cesta básica, o Dieese define qual deveria ser o salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas. Portanto, para a entidade, o ideal seria R$ 6.458, o que corresponde a mais de cinco vezes o valor atual, de 1.212 reais.

Itens da cesta básica mais caros em outubro

A batata e o tomate foram os alimentos com maior alta no mês de outubro, por conta da diminuição da safra de inverno. Assim, foi registrado aumento do preço da batata em todas as capitais pesquisadas. Já o valor do tomate subiu em 13 das 17 cidades.

O feijão, o leite integral e o óleo de soja foram os itens da cesta com mais registro de queda no preço em outubro. Todas as cidades analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos registraram baixa do feijão. Contudo, em Belo Horizonte, a pesquisa chegou a apontar queda de 7% no preço deste que é um dos alimentos mais presentes no prato do brasileiro.

Fonte FDR