Você está visualizando atualmente Centrais hidrelétricas em MS estão nos planos de grupo empresarial a partir de inventário inédito
Mato Grosso do Sul deve implantar quatro pequenas centrais hidrelétricas até 2023 - o Governador Reinaldo Azambuja comemora o investimento

Centrais hidrelétricas em MS estão nos planos de grupo empresarial a partir de inventário inédito

Proposta para  a implantação das quatro unidades foram apresentados ao governador Reinaldo Azambuja

Mato Grosso do Sul deve receber até 2023 a instalação de quatro pequenas centrais hidrelétricas (Pchs) ao longo do Rio Pardo, com capacidade para geração de até 130 megawatts (MW) de energia.

Detalhes da proposta para  a implantação das centrais hidrelétricas foram apresentados (21) ao governador Reinaldo Azambuja e ao secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

“Com o inventário de potencial hidrelétrico do Rio Pardo, o Grupo Flamarpar tomou a decisão, portanto, construir quatro dessas sete centrais. Em um projeto que prevê, portanto, investimento de R$ 600 milhões”, explicou Verruck.

Centrais hidrelétricas e a crise energética

A notícia da implantação das quatro centrais hidrelétricas PCHs, para o governador Reinaldo Azambuja, é, afinal, importante e positiva sob dois pontos de vista. “Da crise energética, onde temos a necessidade de desenvolvimento de uma produção de energia. E também da característica da PCH, que tem uma produção permanente e de baixo impacto ambiental”.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, o Governo do Estado se comprometeu, dessa maneira, em atender algumas demandas na área de infraestrutura em Ribas do Rio Pardo. Como a construção de uma ponte e um desvio na MS-345.

Obras em 2023

“Nós assumimos, portanto, que até metade do ano que vem todo o processo de licenciamento estará pronto para que eles possam iniciar as obras em 2023. A previsão é de que essas obras comecem em março de 2023. Antes, faremos toda a contratação, execução dos projetos, licenciamento ambiental e operação”, explicou Jaime Verruck.

“Isso tem um impacto muito positivo para o Estado. Está dentro de nossa estratégia de desenvolver projetos de energia limpa. E, sobretudo, aproveitar nosso potencial, sempre olhando o menor impacto ambiental possível”, completou o secretário.

Inventário inédito

Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado do Brasil a mapear, em suma, os potenciais hidrelétricos de um rio.  o Estado garantiu segurança jurídica e ambiental para empresários que desejam investir na geração de energia no Estado. Isso com o “Inventário Participativo de Potencial Hidrelétrico do Rio Pardo”. Elaborado em 2019 em parceria com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).