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A Secretaria de Saúde do Ceará investiga uma morte fetal que pode estar associado à infecção por febre do Oropouche. Foto: Bruna Lais Sena do Nascimento/ laboratorio de Entomologia Médica SEARB/IEC

Ceará investiga morte fetal por suspeita de febre do Oropouche

Óbito foi registrado no último fim de semana

A Secretaria de Saúde do Ceará investiga uma morte fetal que pode estar associado à infecção por febre do Oropouche. A informação divulgada nesta segunda-feira (12) pela secretária de Saúde do estado, Tânia Coelho, durante o seminário Febre do Oropouche: como enfrentar a arbovirose no Ceará.

Dessa forma, segundo Tânia, o óbito registrado no último fim de semana. A gestante tem 40 anos, é residente de Baturité, mas atendida no município de Capistrano. A secretária lembrou que 60% das doenças infecciosas registradas em humanos causadas por animais, incluindo o mosquito, e destacou a importância de um plano de ação.

“Estamos aqui com o Oropouche nos trazendo várias surpresas. Mas, o vírus saiu da Região Norte, desceu para o Nordeste, com uma apresentação atípica. O vírus está sofrendo mutação, consequência de nossa invasão no habitat, desmatamento, alterações que a gente tem causado no ambiente.”

Ceará morte fetal

O último boletim epidemiológico divulgado pela secretaria indica que o Ceará já registrou, em 2024, 122 casos de febre do Oropouche, sendo que quatro pacientes são gestantes.

Por isso, a maioria dos casos confirmados identificados em seis municípios da região do Maciço do Baturité: Aratuba (32), Pacoti (29), Mulungu (26), Capistrano (12), Redenção (20) e Palmácia (3).

Sendo assim, ainda de acordo com a pasta, grande parte dos casos confirmados no estado reside ou frequenta a zona rural de seus municípios. A febre do Oropouche não considerada endêmica no Ceará.

Fonte: agenciabrasil