O processo visa cumprir padrões técnicos internacionais
A Embraer solicita certificação para o Evolt. A finalidade de obter o Certificado de Tipo. Isso tudo, junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ele será destinado ao projeto do veículo elétrico de pouso e decolagem vertical (eVtol). Assim, o objetivo é oficializar o compromisso perante ao regulador. E também, demonstrar cumprimento com os padrões técnicos internacionais. Bem como, atender os requisitos de aeronavegabilidade. Aliás, são obrigatórios, nesse caso, para a certificação. São carros voadores elétricos: o futuro da mobilidade aérea urbana.
Confortável, baixo ruído e zero emissão de carbono
Todavia, o eVtol é uma aeronave de pouso e decolagem vertical. Ela é totalmente elétrica, com emprego de tecnologias disruptivas. Seu objetivo é democratizar o acesso de passageiros ao novo modelo de transporte aéreo urbano. Trata-se, sobretudo, de uma aeronave projetada com foco nos usuários. A fim de proporcionar um transporte confortável e com baixo ruído. E ainda, com zero emissões de carbono. Processo esse, que reduz ou neutraliza os gases causadores do efeito estufa. Em outras palavras, deixa de poluir a atmosfera por completo.
Esse pedido de certificação da Anac visa que o eVtol da Embraer tenha acesso ao mercado global
A Embraer seguirá com o processo para a Evolt. A fim de obter a Certificação de Tipo. Sobretudo, para aeronave classificada como “categoria normal”. De acordo com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (Rbac) n°23. Além de outros requisitos adicionais acordados com a Anac. As interações com as principais autoridades aeronáuticas estrangeiras vão continuar. A fim de que o processo ganhe mais corpo.
“O processo que se inicia tem objetivo certo. Que é de alcançar os melhores padrões de segurança. De forma a permitir o acesso do eVtol ao mercado global. Do ponto de vista da regulação há muito trabalho a ser feito. Não somente em relação à tecnologia da aeronave. Mas na definição de todo ecossistema. O Brasil tem condições e engajamento para lidar com este desafio”, disse o Superintendente de Aeronavegabilidade da Anac, Roberto Honorato.