Campo Grande é vice na Aliança Bioceânica de Municípios
Campo Grande deu mais um passo importante na integração com países vizinhos ao se tornar uma das fundadoras da Aliança Bioceânica de Municípios (ABM), uma rede de cooperação entre 25 cidades do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. A prefeita Adriane Lopes foi escolhida vice-presidente da ABM durante o VII Fórum dos Territórios Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, realizado (8), em San Salvador de Jujuy, na Argentina.
O evento segue até sexta-feira (10). Na prática, isso significa que Campo Grande terá voz ativa na construção de políticas regionais. Essas ações serão voltadas, principalmente, ao desenvolvimento sustentável, à geração de empregos, ao comércio, ao turismo e à inovação.
Projeto vai gerar emprego, renda e oportunidades
Conforme destaca a prefeita Adriane Lopes, a ABM surge como um importante mecanismo de governança e integração regional. Assim, fortalece os vínculos econômicos, sociais, tecnológicos e ambientais entre os municípios do corredor. “Fizemos uma proposta para a construção de uma Aliança dos Municípios da Rota Bioceânica. Elegemos o prefeito de San Salvador de Jujuy, Eduardo Jorge, como presidente. Estou como vice-presidente desse projeto que vai gerar para as nossas cidades emprego, renda e oportunidades”, afirma a prefeita Adriane Lopes.
Grande projeto para todas as nações
O presidente Eduardo Jorge, por sua vez, enfatizou o compromisso do grupo com uma gestão ética, transparente e sustentável ao longo do Corredor Bioceânico. “É um grande projeto para todas as nações. Estou contente, sobretudo, por ter prefeitos de todas as cidades e autoridades de todos os países concentrados na Rota Bioceânica. A prefeita Adriane é uma amiga de luta e entende que essa é, afinal, uma grande oportunidade para os nossos municípios. Vamos aproveitar, portanto, para fomentar os negócios entre nossas cidades e promover um intercâmbio que envolva turismo, cultura e esporte”, enfatiza o presidente da ABM.
A criação da Aliança representa, acima de tudo, um marco para a integração latino-americana, ao reunir governos locais em torno de uma agenda comum. Além disso, envolve sustentabilidade, inovação e desenvolvimento territorial em nível regional.
Entre os membros fundadores estão, principalmente, cidades como San Salvador de Jujuy, Campo Grande, Antofagasta, Iquique, Salta e Loma Plata.
A presidência e a vice-presidência da ABM terão duração de um ano. Assim, manterão uma estrutura de governança colaborativa, voltada, sobretudo, ao equilíbrio entre os países participantes do corredor.
Objetivos e Áreas de Cooperação
A ABM propõe uma atuação coordenada e descentralizada entre os governos locais, com foco no intercâmbio de boas práticas, na redução das desigualdades regionais e na promoção da sustentabilidade.
As principais áreas de cooperação incluem:
- Turismo e cultura: promoção de circuitos integrados, eventos conjuntos e intercâmbio cultural;
- Comércio e produção: fortalecimento de missões empresariais e participação em feiras internacionais;
- Ciência, tecnologia e inovação: estímulo a projetos colaborativos, uso de inteligência artificial e desenvolvimento regional;
- Meio ambiente e sustentabilidade: promoção da economia circular, uso de energias renováveis e criação de cidades resilientes.
Com a missão de promover o desenvolvimento sustentável e integrado do Corredor Bioceânico de Capricórnio, a Aliança atuará de forma colaborativa entre os municípios. Assim, irá viabilizar projetos e políticas regionais que aumentem a competitividade das cidades envolvidas. Além disso, busca fortalecer a cooperação entre os territórios participantes.
Foi estabelecido um calendário anual de reuniões, presenciais e virtuais, para o acompanhamento das ações conjuntas. Esses encontros seguirão até outubro de 2026, quando ocorrerá o Fórum dos Territórios Subnacionais em Antofagasta, no Chile.
Fonte: PM CG