No momento, você está visualizando Campo Grande realiza posse de conselheiros regionais nas sete regiões urbanas
Campo Grande realiza posse dos Conselheiros Regionais das regiões urbanas, além da eleição da nova Mesa Diretora para biênio 2025/2027 Foto: PM CG

Campo Grande realiza posse de conselheiros regionais nas sete regiões urbanas

Campo Grande realiza posse dos Conselheiros Regionais

A Prefeitura de Campo Grande acompanha, ao longo do mês de setembro, a posse dos conselheiros regionais eleitos nas sete regiões urbanas da Capital, além da eleição da nova Mesa Diretora para o biênio 2025-2027. As solenidades estão sendo realizadas no Centro de Convivência do Idoso (CCI) “Vovó Ziza” e marcam um importante passo na valorização das lideranças comunitárias como ponte entre a população e o poder público.

A primeira cerimônia de posse dos Conselheiros Regionais de Campo Grande foi dedicada à Região Urbana do Anhanduizinho, que reúne mais de 218 mil moradores. Desse modo, foram diplomados 102 conselheiros, eleitos pela comunidade entre os dias 11 e 28 de agosto.

A segunda região a realizar sua posse foi a Região Urbana do Segredo, com a diplomação de 51 conselheiros. Os representantes da Região Central tomaram posse (16).

Eleição da Mesa Diretora

Assim, durante cada evento, além da diplomação dos conselheiros titulares e suplentes, ocorre também a eleição da Mesa Diretora de cada Conselho. Portanto, esta Mesa será responsável por coordenar os trabalhos dos conselhos no próximo biênio.

A criação dos Conselhos Regionais é fruto direto da mobilização popular e da união de associações de bairros, vilas, conjuntos habitacionais e outras entidades locais. Os conselhos foram instituídos oficialmente em 13 de dezembro de 1996 (Decreto nº 7.631) e legalmente regulamentados pela Lei Complementar nº 341/2018. Atualmente, Campo Grande vive sua 14ª gestão dos Conselhos Regionais, que completaram 27 anos de atuação em julho deste ano.

Missão dos Conselhos

Os conselhos têm caráter consultivo e propositivo, com a missão de acompanhar, fiscalizar e contribuir com o planejamento urbano e as políticas públicas municipais. Entre suas principais atribuições estão:

  • Acompanhar a aplicação do Plano Diretor;
  • Participar do debate do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Orçamento Anual (LOA);
  • Propor melhorias e prioridades nas ações públicas;
  • Representar as demandas das comunidades.

A prefeita Adriane Lopes cita que o trabalho dos líderes comunitários é fundamental para aproximar as comunidades mais afastadas do poder público. Além disso, ela destaca que essa aproximação fortalece o diálogo e a participação social, contribuindo para a construção de uma gestão mais inclusiva e efetiva.

Objetivo

“O nosso objetivo é transformar a vida de todos os moradores das sete regiões da cidade. É um trabalho sério, com os pés no chão e muita responsabilidade. A gente anda pela cidade, faz a escuta ativa e sente o que o cidadão quer para o seu bairro. Os Conselhos Regionais trabalham lado a lado com a Prefeitura e fazem o que é necessário para melhorar a qualidade de vida da população de Campo Grande. Além disso, eles atuam diretamente nas demandas locais e buscam soluções efetivas. Dessa forma, promovem o bem-estar e a participação cidadã na cidade”, disse a chefe do Executivo.

A Região Urbana do Anhanduizinho é uma das mais populosas da Capital, com 218.585 habitantes. Os conselheiros recém-empossados representam entidades comunitárias, de saúde, educação, segurança e assistência social.

Entre as lideranças, foi reconduzido ao cargo de presidente regional do Anhanduizinho, José Arantes de Souza, que explica a função perante a sociedade.

Lideranças comunitárias

Ele afirma que “o papel do presidente do Conselho Regional é agregar as lideranças comunitárias da região”. Além disso, o presidente não pode pensar apenas no seu bairro ou reduto, pois ele precisa pensar no todo, no macro, que é a região.

“A nossa vizinhança é muito grande, com mais de 200 mil habitantes. Hoje, temos 59 conselheiros titulares e, com os suplentes, esse número ultrapassa 100. Nossa função é unir esses conselheiros e ajudá-los no que for possível. Também encaminhamos reivindicações por melhorias à prefeitura e às secretarias municipais. Ademais, apoiamos cada conselheiro nas suas demandas”.

A Região Urbana do Segredo já realizou a sua cerimônia de posse. O movimento comunitário local surgiu da articulação de diversas associações de bairros e conjuntos habitacionais.

Além disso, essas associações têm pautas voltadas à moradia digna, infraestrutura, saneamento, saúde, educação, emprego e cidadania.

Outro que retomou a posse do cargo (15) foi José Geraldo Balejo Jara, presidente do bairro Morada Verde e conselheiro regional desde 2015. Ele assumiu a presidência do Conselho Regional do Segredo em 2019, inicialmente em uma vaga tampão, e desde então foi reeleito duas vezes.

Conselho é uma ferramenta essencial para as demandas da comunidade

Para José, o conselho é uma ferramenta essencial para garantir que as demandas da comunidade cheguem até o poder público: “A importância do conselho para a comunidade é total, porque é através dos conselhos que as demandas chegam às secretarias. O conselho forma-se por entidades, ou seja, associações de moradores, clubes de mães, entidades de classe e, por fim, pelo terceiro setor. Quando a reivindicação não é atendida, mobilizamos o povo e mostramos que aquela demanda da comunidade precisa ser ouvida”.

Ele também destacou um avanço importante alcançado neste ano: “Em 2024, tivemos um grande avanço. Foi a primeira vez que recebemos uma carteirinha de conselheiro regional. Anteriormente, o conselheiro precisava andar com o Diogrande embaixo do braço para provar que fazia parte do conselho. Agora temos uma identidade oficial, o que fortalece ainda mais nossa representatividade”.

A Prefeitura de Campo Grande reforça seu compromisso com a escuta ativa das lideranças, garantindo sobretudo uma gestão mais participativa, eficiente e sensível às reais necessidades das comunidades. Dessa forma, a iniciativa reconhece que os líderes comunitários são agentes essenciais no desenvolvimento local e no avanço das políticas públicas voltadas à promoção da justiça social.

Fonte: PM CG