Campo Grande teve um avanço significativo na área da saúde, com a entrega de dez novas unidades de saúde beneficiando mais de 200 mil pessoas
Campo Grande é a terceira capital do país com maior investimento per capita em saúde, conforme dados divulgados no 18º anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, de iniciativa da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). O ranking leva em consideração os gastos executados pelos municípios no ano de 2021, com base em informações da “Finanças do Brasil – Dados Contábeis dos Municípios”, do Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro).
Conforme o demonstrativo de despesa na área da saúde referente às capitais apresentado no anuário, Campo Grande investiu no ano passado R$ 1.799,46 por habitante. Ficando atrás somente de Cuiabá- MT, com R$ 1.853,43 e de Belo Horizonte-MG, com R$ 1.893,49. Assim, o investimento proporcional supera ao de cidades como Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e RIo de Janeiro (RJ). A média nacional, conforme o levantamento, foi de R$ 1.048.
Investimento na área da saúde de Campo Grande
No ranking geral, a capital sul-mato-grossense aparece na 9ª posição, com investimento de R$ 1.648.305.684,53 , o que representa mais de 28% do orçamento do Município, quase o dobro do percentual exigido por lei. Na região Centro-Oeste, Campo Grande ocupa a segunda posição, ficando atrás apenas da cidade de Goiânia-GO, que investiu R$ 1.669.191,9 em 2021. Aliás, o anuário está disponível para consulta no site da FNP.
Os investimentos refletem na estruturação da Rede Municipal de Saúde e, consequentemente, na melhoria da qualidade da assistência prestada à população. Nos últimos anos, Campo Grande teve um avanço significativo na área da saúde. Com a entrega de dez novas unidades de saúde beneficiando mais de 200 mil pessoas. Habilitação de serviços e a realização do maior concurso da história, tendo sido convocados até o momento mais de 1,4 mil novos profissionais.
Além da regularização do estoque de medicamentos e insumos, implantação da maior residência médica e multiprofissional em saúde da família do Centro-Oeste, entre outras medidas que contribuíram para que o Município saísse da última (27ª) para a sexta colocação em cobertura de Atenção Primária entre as capitais.