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A linha de crédito ficará disponível por dez anos e poderá ser utilizada por entidades dos governos federal e estadual

Brasil terá crédito de US$ 1,2 bi para projetos agrícolas

Na avaliação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o projeto terá impacto para pequenos produtores

Os ministérios da Agricultura e da Economia assinaram na última segunda-feira um convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para concessão de uma linha de crédito de US$ 1,2 bilhão para o desenvolvimento de projetos no Brasil em cadeias produtivas agrícolas.

Projetos Agrícolas

A linha de crédito ficará disponível por dez anos e poderá ser utilizada por entidades dos governos federal e estadual e de instituições financeiras que atuam como intermediárias com o setor privado, de acordo com as normas estabelecidas pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex).

Desse modo, um dos beneficiados no Brasil pelos projetos agrícolas será o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Agropecuário no Nordeste (AgroNordeste). Sendo assim, o projeto terá US$ 230 milhões para o desenvolvimento de atividades econômicas e regularização fundiária e ambiental.

Na avaliação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o projeto terá impacto para pequenos produtores. “Isso pode ser uma revolução para a agricultura familiar, porque é tudo o que eles precisam. Eu fiquei muito bem impressionada com os cases de sucesso dos pequenos produtores atendidos pelo programa AgroNordeste. A transformação é impactante, principalmente no Nordeste”, disse.

Conflito Rússia-Ucrânia e prejuízos para o agronegócio no Brasil

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia pode reduzir a produção do agronegócio brasileiro. A dependência dos fertilizantes não deixa de ser expressa pelo presidente Jair Bolsonaro – PL quando é cobrado a condenar as ações de Vladimir Putin. Mas o problema vai muito além desse ponto.

Por fim, a escalada dos preços dos insumos marcou, no entanto, o ano de 2021. E o brasileiro sentiu, dessa maneira, na mesa a inflação dos alimentos. Agora, o conflito internacional mexe com o petróleo, o dólar. E, consequentemente, com os produtos importados pelos agricultores, como afirma o CEO da Quist Investimentos, Douglas Duek.

“O petróleo subiu 85% nos últimos 12 meses. Isso impacta diretamente. O cara que produz soja, produz milho, numa safra grande, ele tem o grande gasto de óleo diesel de caminhão, de trator, para poder usar. Isso tudo está impactando hoje diretamente no agro. Dependendo do preço que em que chegar o preço dos insumos, não vai valer a pena fazer uma colheita, fazer uma safra”, diz.

Fonte: Agência Brasil