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Brasil e Índia se unem para enfrentar tarifaço. Planalto afirmou ampliação do acordo comercial entre o Mercosul e a Índia Foto: Reprodução/Internet

Brasil e Índia prometem aprofundar laços comerciais após tarifaço de Trump

Brasil e Índia reagem juntos ao tarifaço da Casa Branca

O presidente Lula ligou (7) para o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, para discutir o tarifaço americano de 50% que atinge Brasil e Índia. Os líderes prometeram ampliar a integração entre as economias brasileira e indiana.

Brasil e índia são os dois países com as tarifas de importação mais altas implementadas pela Casa Branca.

Washington justifica a taxa contra os produtos nacionais afirmando que a Justiça persegue o ex-presidente Jair Bolsonaro e que o Brasil implementa barreiras injustas aos produtos americanos.

Já no caso da Índia, a justificativa é de que Nova Délhi financia a invasão da Rússia à Ucrânia ao comprar petróleo e derivados de Moscou.

Lula e Modi prometeram aprofundar a integração entre os dois países

Logo após a ligação de Lula para o primeiro-ministro indiano, o planalto afirmou que o premiê concordou em ampliar a cobertura do acordo comercial entre o Mercosul e a Índia.

Primeiramente, a Casa Branca passou a cobrar (7) o que chama de tarifas retaliatórias contra praticamente todos os parceiros americanos. Nesse sentido, a implementação das barreiras elevou a tarifa de importação média para cerca de 20%. Anteriormente, antes de Trump entrar na presidência, era 2,5%.

De acordo com a situação, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, tem sido o principal articulador entre o Planalto e a Casa Branca. Eventualmente, ele se encontrou (7) com o encarregado de negócios da embaixada americana. Em contrapartida, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, marcou uma reunião para a quarta-feira que vem. A reunião será com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

A Embaixada Americana no Brasil publicou uma nota. Assim, ela acusa o ministro Alexandre de Moraes de censurar e perseguir “Bolsonaro e os apoiadores do ex-presidente”. Além disso, a representação diplomática fez um alerta, porquanto monitora de perto o que chamou de “aliados de Moraes no Judiciário”.

Analogamente, a nota ecoa as críticas feitas por bolsonaristas no Congresso Nacional. Contudo, no Senado, a oposição afirma que conseguiu as 41 assinaturas necessárias. Em conclusão, o objetivo é abrir um processo de impeachment contra Alexandre de Moraes.

Davi Alcolumbre, presidente da casa, descartou, entretanto, qualquer possibilidade de pautar inclusive a etapa anterior: a votação sobre a admissibilidade do processo.

Fonte: cnn